sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Desabafo
Sinto-me tão sozinha quanto se realmente estivesse, mentiras para que? Para quem? Já não confio mais em você. Companheirismo? Acho que aprendemos o significado dessa palavra com professores distintos, e a escola da vida, me fez mais verdadeira. Aliás não suporto supostas mentiras, melhor as rasgantes verdades. Porque elas sim fazem doer, sangrar, mais pelo menos, a dor um dia irá passar. Já a omissão, tens te tornado um mal pagão. Fique então com sua vida, com seu prazer, com seu trabalho. Só não se arrependa quando olhar para trás e perceber que estará tudo acabado.
sábado, 22 de novembro de 2008
Com o tempo, aprendemos a responder provocações com o silencio, a amargura com o alento e os maus elementos não deixamos passarem da porta à qual separa a sala dos outros cômodos. Com o tempo, cansamos, tentamos nos expressar e se o entendimento à aquela pessoa não chegar, nós simplesmente nos afastamos, para melhor saber lidar com o retardo do ser humano e suas divergências. Ah as divergências! Fez-me virar uma fonte incessante de paciência, o tempo te torna e o espaço te condena, mais só os bons crescerão então neste emaranhado de dilemas.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Amor PRÓPRIO
Se estar ao seu lado significa estar deprimida, não posso mais com esse amor. Sinceramente, se for para reciclar minha essência, então primeiro a sua. Eu te dou o meu colo, e em troca recebo advertências a todos os momentos, sem tréguas. Mal consigo respirar, e quando suspiro, eis que tentas me censurar. Este mau homem, que não tem prudência a lidar com as palavras, está deixando minha auto-estima descer ruela abaixo, e ela nunca fora muito boa, sempre algo a qual duvidar, entre quedas e tropeços ela segue inerte ao balançar! Todos vivem me elogiando e o máximo que eu recebo é um "Eu também...." do meu "Eu te amo!". Você não percebe que está me magoando? Só não te esqueças que o amor é único, e a pessoa quando madura o suficiente para enxergar que nenhum amor supre o outro, ela escolhera aquele único e imensurável, o amor- próprio, que será o que então a fará levantar, e recolher os destroços que esse amor doentio um dia pois a se esparramar.
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