sábado, 25 de julho de 2009

Ao Cair da Noite

Quando vejo a luz da noite, me ponho a sonhar, ó pequeno alecrim faz então me acordar.
Quando o dia sobrepõe a cascata ao luar, peço a lá meu cântico entoar.
Eis que de mim não sobra nada, jaz se faz o grão alvor, da matilha que me cerca, hoje enxergo o esplendor.
Tu és doce Capitu, de machado a concebi, quero dizer-te meu amor, pois daqui nunca irei partir.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Essa Tal de Essência

Há três dias não sonho mais com você, há dois dias senti uma enorme repulsa, vi uma nova foto sua. E essas novas provações e atitudes me parecem pertinentes e sensatas! Não haveria palavras para seu julgamento, não haveria mais razão para pensar em você. Agora sua face está encaixotada, na imensa bagunça empoeirada em meu esquecimento. Pela primeira vez consigo rir das situações difíceis que você me fez passar, de suas atitudes que quando executadas prostravam-se tolas meninas a babar! Você saiu da minha vida, e fiz questão que o fizesse pela porta da frente. Hoje vejo que eram somente reflexos da longínqua perfeição. Você é tão pequeno em seus sentimentos, chego até ao fedor quando me lembro de você. Fico tão feliz com a distância que adquirimos nesse tempo, eu tinha me esquecido do que realmente importava, mais quando voltamos à essência, é impossível não se lembrar! Só depois de lembrada é que senti me alarmada, imagina viver sob tal superficialidade! Ew, não bebo do seu champanhe nunquinha mais!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Naquele Tempo

Naquele tempo em que tudo eram bolinhas de gude, em que os sonhos eram rudes, tudo se passou. Nada daquele tempo restou. São passos largos, ruelas encurraladas, nada mal, só estamos nos referindo como se fossemos aquele “tal”. Naquele tempo em que a música era cedida, em que a conversa era medida, as coisas podiam acontecer. Eu gostava de ouvir a música ressoando sobre o fundo branco, eu vivia sob a luz, eu via a luz brilhando diante de meus olhos afoitos para passar mais um dia, e logo então, eu cobri minhas pupilas. Naquele tempo em que achávamos ser tudo história, em que a realidade era de tempos de gloria, eu pesarosa caminhava sem saber o que na frente viria a me acontecer. Era naquele tempo, era aquele o tempo onde tudo me restava sem ao menos eu saber.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

20

É difícil falar de si mesma, mesmo depois de anos de analise nunca se sabe realmente quem você é. As experiências novas vão brotando a cada novo dia, e a maneira a qual reagimos é sempre uma surpresa.
Hoje faço 20 anos.(PAUSA)
Incrivelmente lembro como se fosse ontem de minhas perspectivas aos 15 anos de idade, os dilemas, as palavras controversas, e aquela ansiedade imensurável por não precisar mostrar algum RG na entrada daquela festa do momento. Mais os anos passaram voando, com eles vieram festas e mais festas do momento, namoricos, namorados, choros, soluços, risadas e muitas emoções. Se dizem que signo diz muito sobre nos mesmos, bom.... Sou canceriana, família, emotiva ao extremo, impulsiva... Essas são algumas qualidades ou defeitos que pairam dentro de mim, e por incrível que pareça, eu ainda posso dizer que acredito na astrologia, é claro que aquela fase da "Capricho, a revista da gatinha" já passou. Lembro-me bem das tardes em meu quarto onde nós meninas nos encontrávamos umas lendo os signos das outras em alto e bom som. Era aquela expectativa, toda aquela magia, tudo era um conto de fadas, vivíamos em um filme onde não haviam cortes, só momentos de ação. Mais com o tempo também aprendi que os cortes fazem de um filme, uma obra de arte, e que nem sempre a ação é o que vale mais a pena, hoje enfim posso dizer que penso na reação. Se é bom crescer? Ainda não sei bem ao certo, mais que o amadurecimento é o caminho mais difícil, ah esse é!Se dói? Orra se dói, mais como disse meu pai em um almoço a dois: "A superação da dor é o barato da vida!"