sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Loucura

Não ligo, não me importo e você sabe que tudo é passado. Essas coisas andam me cansando, você tem o dom de abalar meu psicológico. Então te esquecer é o melhor, o problema é que você é algo do tipo que vai e volta! E isso está me deixando louca, pensar em você me deixa louca e cansada. Porque você é um simples objeto desejado da minha carência e de meu ciúme. Mais eu sei que o amor não é assim, e estou aprendendo dia após dias que aquilo que você me deu não era nada do que me dizia, era só fachada, você achou que passaria sua insegurança pra mim, mais eu me livrei disso antes, não carrego fardos alheios. E então você anda me deixando louca, de raiva, de cansaço e de ternura. Chorar às vezes é saudável, mais debulhar-se é besteira, é
desperdício. Então estou indo, amor, eu não gosto mais da loucura, porque você não me deu o que eu precisava e é esse o caminho a minha frente. Porque você não passa de uma ilusão de ótica, deslumbrante e irreal à primeira vista, mais quando estou perto de você seu brilho se apaga junto a seu requinte. E eu não gosto assim, ficando louca, só um pouco exasperada. Você me deixou, eu te deixei, preferimos a solidão a estarmos juntos e isso não voltará mais, tivemos nossos motivos e eu não estou ficando louca quanto a isso.

sábado, 14 de novembro de 2009

Giovanna Por Ela Mesma

Ao pensar em como estar com alguém implicaria em tantos passos falsos e pensamentos sorrateiros vejo que a solidão no momento é a única maneira reconfortante de viver. Levando em conta como sinto-me imensuravelmente derrotista e estagnada a minha ultima relação a dois. Não vejo como ser possível a sensação pacifica e amena a qual encontro-me nesse momento se compartilhasse-o com alguém. Não estou preparada para meu eu em outro e não vejo uma maneira um tanto madura e eficaz de um outro em mim. Nunca pensei que a solidão pudesse me resignar tanta confiança e tranqüilidade. Em meu caso, nesse caso, ainda não sei bem ao certo como conseguiria lidar com um outro alguém e suas oscilações de humor e sentimentos como eu mesma as sinto em minhas entranhas. Isso torna minha vida um tanto egoísta, fechada a um possível novo. Mais creio no fundo de minhas esperanças ainda não completamente arruinadas que essa seja a única maneira a qual posso lidar no momento, para um futuro realmente feliz e abrasador com esse outro alguém. São tantas duvidas, tantas incertezas que carrego comigo, sobre minha própria existência. Repensar o que fui o que sou, e o que ainda serei é um tanto doloroso algumas vezes, principalmente quando lembro-me de meu passado assombrador. Fui até a sacada e senti o vento emanando em minha face, pensei, logo em seguida pronunciei a palavra “DEUS”, um jorro de felicidade subitamente tomou conta de meu eu por inteira. E realmente senti a força que essa palavra tende sobre essa nova Giovanna que sou. Foi algo mágico, poderia dizer surreal, se não soasse tão real como fora. Porém, se esse for o mistério da vida, da nossa existência, vejo que para mim, não há mais nenhum mistério nisso tudo. É, e foi especialmente tão aconchegante pensar nessa palavra, que repeti em minha memória e em voz alta por diversas vezes mais. Tornando um frenesi de alegria dentro de mim. A única certeza que tenho, é a de que essa nova fase e a vontade de ser melhor do que já fui, é visivelmente a perspectiva a qual me agarrei com a maior força nos últimos tempos. Sinceramente, procuro esquecer-me das vezes que tentei burlar minha sanidade com tanta agressividade. Esses momentos quando lembrados trazem-me uma dor muito grande. Como se minha pele estivesse totalmente esfolada, a mesma, em carne viva, e então uma infeliz e inapropriada rajada de vento trazendo arei, chegara até mim e em meu machucado, afim de piorar, latejando a ferida. Tornando-a ainda mais ardente, dificultando assim a cicatrização. A fase da ardência, afim de limpa-la, gerando aquela dor arrepiante para futuramente não gerar alguma infecção chega a ser desonesta. Hoje sei que a fase de infecção ainda me atormenta, a culpa, a solidão em meus devaneios tão massacrantes faz com que as lágrimas corram em determinados momentos. Mais a vontade e a esperança de poder me controlar, e de hoje, saber que quero ser feliz, fala mais alto. Meu único medo são os momentos oscilantes, sem “boas companhias” a rodear-me. Corro o risco de cair novamente. É mesmo uma montanha-russa. Como se naquele momento a realidade tivesse de ser mais emocionante, cores já não tão novas, porém, em uma vida P&B. Mais meu único desejo é conseguir fugir desses momentos. Porque sei que logo em seguida, o P&B continuara sendo tão intenso quanto o anterior. E não é que minha vida seja toda P&B, simplesmente minha tendência a auto destrutividade algumas vezes ainda tentará falar mais alto, logo então meu grande desafio será cala lá. Eu consigo!