segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Paixão, Amor Não!

Ah os equivocados! Esses, pouco pensam e muito falam! Aqueles que acham ser o amor uma simples paixão! Não se engane com “achismos” meu amigo, a vida não corre entre a multidão! Não pense você que amor é frio na barriga, ou quem sabe choro aturdido. Essa e aquela, enfim, qualquer paixão machuca, em sua maioria ela se mostra possessiva, agressiva. É sentimento que toma-nos por inteiro sem deixar espaço para nosso cerne de descobertas solitárias. Não se engane você será sempre só, e essa é a maior frustração que nós, seres humanos, temos de conviver. Quanto a isso, somos impotentes. Aceite esse fato, e tente aprimorar suas conquistas, e não debruçá-las em cima desse outro alguém em que nesse ou naquele momento você esteve. Não se engane a vida continua linda e se revigora a cada novo dia, mesmo sem a presença daquela pessoa que te fez um dia suspirar. Com o tempo, aprendemos que quanto mais o tempo passa, e quanto mais você vive a vida do outro, menos tempo você vive a sua vida. E isso não é amor, e sim, ferida depois difícil de se curar! As pessoas mais amarguradas as quais conheci, são aquelas que passaram suas vidas, abrindo mão de suas tarefas e de seus prazeres para satisfazer os daquele outro. Isso é triste, mesquinho e realidade banalizada hoje em dia! Não sei se amei, se fui amada, mais isso já não importa quando você aprende o quanto significa se amar. Porem sei que amor é construído com o tempo, é baseado em calmaria, em rotina e principalmente em companheirismo. Não é nada aventureiro, quisá forasteiro! Quando você ama, não coloca sua insegurança em fardos alheios, não busca calma em forma de anseio. Vive a cada dia procurando aprimorar a rotina e viver mais um dia dessa linda e abençoada vida!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Doce lar

Eu não me importo com falsa modéstia, tudo isso me deixaria apenas cansada! Já perceberam como os momentos mais especiais duram apenas alguns segundos? E nos preocupamos ainda em dividi-los com alguém que achávamos ser tão ou mais especial do que esses milagrosos momentos. Tudo isso é sempre aquela ânsia de querermos sempre mais, e com isso, acabamos sem nada. Preciso fechar meus olhos e acreditar que ainda terei mais um punhado desses momentos infiéis. Porque faces já não me fazem tão imaculadamente feliz quanto olhar para esse imensurável mar, e olhar sempre à frente. Parada nesse momento, tudo parece migrar, ligo minha amável musica e aprecio o movimento de corpos e bocas sem ao menos me importar, porque o mar consegue me sugar para bem longe, onde a música se dissipa e o labirinto me engole.