terça-feira, 11 de agosto de 2009

Sobre Amores e Dissabores

Um velho amigo ao qualificar-me como escritora pontuou: “Magoe o coração de Giovanna Assef e terá sua magoa exposta em um texto elaboradamente tão intenso, quanto à dor que a causou. Se não se importar em virar um ríspido poema, vá em frente!”

Está bem, não sou tão egocêntrica assim.
Esclarecendo.
Para mim, como escritora, escrever sobre emoções mortas não coincidem com minha inspiração. Portanto só escrevo experiências pelas quais eu mesma as passei. É difícil distinguir o personagem Giovanna do que realmente sou. Pois quando escrevo, uma enxurrada de magoas vêem a tona em parágrafos elaborados por pensamentos ainda não pré-selecionados, aqueles aos quais fazem com que aja a circuncisão, de maneiras eloqüentes algumas muitas vezes. Esses textos me ajudam muito a não andar chorosa pelos cantos, afinal, sou hiper sensível a captar emoções algumas vezes até alheias as minhas. Algumas pessoas reclamaram-se, chiam da maneira ao qual as caracterizo aqui. Agora eu lhes peço, PELO AMOR DE TUDO, não queiram deturpar minha imagem a semelhança de vocês. A única alternativa que está ao meu alcance é enxergá-los da maneira a qual está exposta em meu consciente. Se isso irá mudar? Realmente não sei! Porém, com certeza, isso é uma possibilidade a nunca ser deixada de lado, pois o amadurecimento vêem a cada dia como um presente ou um soco no estomago. É simples entender-me, quando a panela está quente é impossível pega-la sem queimar o dedo. Então quando a panela esfria, podemos pega-la e examinar o que tem dentro da mesma. É assim que funcionam meus sentimentos, como uma panela, esperem ela esfriar e então terão quem sabe, mais tardio, um segundo parecer exato e maduro dos fatos aos quais enxergam agora, por minha ótica, e acompanham com certa extinção de censura.
Meu muito obrigado,
Atenciosamente: Giovanna Assef.