segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

8 minutos se passaram, e na verdade ainda ouço fogos na varanda da vovó. Todos se cumprimentam e saúdam o novo ano, novas vidas, e vinde, as novas experiências e expectativas. A única certeza que tenho, é de que realmente, nada será como antes! E a única certeza que gostaria de ter, era somente de poder não crescer, e saudar os mesmos todos os anos seguintes. É engraçado como pessoas em seus últimos suspiros, ainda brincam com seus resquícios e desleixos, ainda pensam em crer que somente uma leitoa as espera no ano seguinte. E é ai que encontramos a força do ser humano e seu incrível otimismo em relação a vida. A vida parece escapar de minhas mãos a cada novo ano, em cada nova saudação quando um novo ano se inicia. Esse ano resolvera passar a virada de calcinha rosa, a cor do amor. Em tempos anteriores haveria escolhido vermelho, respectiva paixão! Mais se o tempo me ensinara algo, foi o grande erro que cometi por clamar sempre por loucuras e romances torridos. Nenhuma relação sobrevivera a paixão. Paixão é fogo, quase sempre de palha. Paixão é instantânea, nunca duradoura. Que esse novo ano, minha vida seja amor. Construída aos poucos, mais com alicerces consistentes, capazes de suportar toneladas de desiluçoes. Sentimentos que o vento não leva, que a vida não suporta, e que transcende a morte. Aquele extinto dom de dar, sem esperar receber, nada egoísta e muito menos egocêntrico. Peço paciência ao lidar melhor com as sujeiras, que a sola de meus sapatos carregam, porque infelizmente não conseguiremos viver, pelo menos nesse mundo sem as mesmas, mesmo repudiando-as. Adeus mais um ano, feliz em contemplar mais um.

Feliz ano velho

E todos ali presentes, aplaudiram a vida, quem sabe aquela perdida, resgatada, e quase nunca comemorada. Quem sabe ali, o além gritou, o mar se cansou e suas ondas se quebraram, enfim, nos deixaram, e sorriram pro além, quem sabe quem? Quem sabe? Quem sabe um dia, não precisemos gritar, para alguém ouvir nossa tão cansada voz. Quem sabe um dia, com a alma ferida, todos se abraçarão, todos se prestarão! E quem diria, que estaria viva, para alguma comemoração! Só posso dizer que nunca, nada é em vão!

domingo, 30 de dezembro de 2007

Regressar, a arte de sublimar

Depois de uma turbulenta viagem, e de soluços constantes entre cochilos escassos, lá estava eu, sozinha! lidando com uma rinite da "porra", e transpirando poeira de ares difusos, talvez um tanto já distintos. Queria conseguir naquele momento sentir coisas boas, e eu estava ali para senti-las, mais nada as trazia, e isso me irritara profundamente, até o abismo, quem saberia? Então com um ar indiferente, continuei respirando e sublimando todo o lixo que achara naqueles postos que parávamos afim de nos aguentarmos em pé. Chegamos então a um destino confuso, e nada desejável a essa altura do campeonato, eu estava ali, parada, totalmente cansada e com dores musculares um tanto bizarras! By the way, como ainda não larguei minha cabecinha de merda por ai? Já que esperei durante anos por algo, e quando realmente consigo-o, deixo para trás, como se em outras órbitas, isso não fosse nada importante para minha emancipação, pelo menos imaginária!
-Shit happens Giovanna!
E você ainda me diz palavras tão sarcásticas e egocêntricas a ponto de doer meus dedões do pé, chocar minha mente fértil nas paredes que barram minha vasta imaginação e desiludir uma criança só a procura do seu doce de natal!
NÃO SEJA MAL!
Indo dormir porque pensar continua cansativo e um tento tedioso nos dias atuais!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Picadeiro

Ok! Estou virando uma drama queen! Então vamos diversificar um pouco esse blog, entremos no clima natalino que contagia a nação de zumbis que somos. Alguns se prestam, outros não, o que importa é que estamos aqui, apesar de tudo. E o que levamos realmente desse breve picadeiro, que é a vida? As trapaças de outros grandes palhaços? Os tombos de uma altura considerável, quando tentamos somente com um pé, dançarmos em uma corda bamba? Enfim os riscos que envolvem o picadeiro, são muitos! E os palhaços nem sempre cuidadosos, custam aprender a dor do tombo, e de onde vêm o pombo que o mágico tira de sua cartola. Mais enfim, o que seria da vida se fosse entendida perfeitamente e unitáriamente? Felizmente cada palhaço carrega consigo uma pintura diferente em sua face, piadas distintas, e milhares de maneiras de fazerem brotar sorrisos nos rostos alheios. Neste natal, brindemos as diferenças! Quase nunca o respeito pelos diferentes, mais enfim, o circo não vive só de alegria, e os palhaços, sempre vão embora um dia.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Caminho sobre escuridões e lugares frios, e tudo o que observo é o que sou. Acordar sozinha não é problema, quando acordo em lugares estranhos sentindo minha cabeça latejar, sinto-me presa ao extinto que me sufoca, e então nada do que penso é o que realmente quero ser naquela manha. E enquanto minha família brinda pela vida, eu berro e rondo o abismo da morte com saltos agulha, em alta velocidade. Minha vida está sendo uma loucura, cansada, acordo quase sempre não querendo, e vivo quase sempre cansada pelos cantos mesmo descansada. Então eu penso, pelo menos não estou bebendo por ai! E essa sensação não é tão boa quanto pensava ser, porque queria estar bêbada todos os dias, e tragar o cigarro com o desejo de inalar algo surrealmente auto- destrutivo. Me matar aos poucos me causa sensações repentinamente saborosas, instantaneamente tórridas. Eu gosto de pisar sobre areias movediças e correr por labirintos, isso me estimula. Lá estou eu, by the bed. Quase sempre ouço nomes em sessões de embelezamento, por salões alternativos, e nada do que se ingere ali, vemos nitidamente em nossos espelhos pessoais. As luzes da árvore piscam calorosamente, e amanha é natal! Então vamos nos brindar e compartilhar bens materiais para suprir-mos os bens internos. Quando era criança, aquelas luzes transluziam em meus olhos cansados e abafados, e eu acharia mesmo estar em um mundo colorido, onde o Papai noel certamente viria me dar algo verdadeiramente bom. E sempre ele me dará! Como me arrependo de querer esquecer de papai noel tão cedo, e de acreditar na simples e crua realidade, que meus brinquedinhos vinham de mãos humanas.

sábado, 22 de dezembro de 2007

O dia

Eu estou pronta para a loucura, ela me excita, ela me incrimina e me domina por inteira em noites como esta. Depois de tanto trabalho e de calmantes eu preciso de alguma loucura suficientemente boa o bastante para meu mundo pequeno se tornar vasto.Porque você não veste uma camisa bonita e esquece da fixa idéia de mostrar-se sem vestimentos para provar algo. Vêm comigo dançar para espantar seus maus pressentimentos e seus repulsivos pensamentos. Porque eu sei, que a loucura te excita, te instiga e te alimenta, como ela também me domina, e eu preciso ficar em cima nos espasmos finais, eu preciso ver seu rosto loucamente obsessivo, e sua voz gemendo de tesão pelos cantos do porão. Será que você anda preocupado com o que irá acontecer conosco? Porque meu corpo clama pelo seu, e meus ouvidos seguem sua música fielmente como um soneto de ninar, que encanta a criança até o sono profundo, e eu caio em loucuras profundas e em brisas distintas indecifráveis. Hoje a noite será suspense, eloquente e solúvel, porque irei me acabar como sempre para chegar ao pedacinho de céu no meio do intenso inferno. Cuspo em teu sangue azul e deixo jorrar o meu, banalizado pelo vermelho. Não se preocupe eu gosto de ser uma assim, sozinha e distante.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Eu ainda sinto prazer em pensar-te, em imaginar-me beijando-te. O que aconteceu foi algo carnal, aquela paixão que explodira,nunca sumira. E quando chorei, foi por vê-lo conduzir meu corpo em seus braços tão surrealmente, perfeitamente. Acordo na madrugada, suada, pensando em nós dois. Mais isso nunca mais poderá acontecer. Eu só queria poder usa-lo mais uma vez, sentir seu louco e entusiasmado beijo relando em minha pele gelada de medo. Como você é mestre em me deixar sozinha nos piores momentos e feliz em minhas plenas fantasias. Como consegue fazer-me parecer tão ignorante em relação ao meu corpo. Como você explora-o tão magicamente, me derretendo completamente! Pare não quero mais sofrer!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

MEU eu, só MEU

Então mais uma vez, vesti-me sobre meu manto de falsidade, e engoli mais um sapo, para respirar o seu ar, e viver sua vida, mesmo que superficialmente. E eu não sei quando esse frio na barriga irá passar, porque sinceramente, não aguento mais esse jogo de auto- destruição. Mesmo mudando a cor do meu cabelo e de minhas unhas, sua essência continua entranhada em minha pele. E quando tento fugir dessa atmosfera catastrófica, sinto-me perdida, atiçada por corpos estranhos, não me sinto em casa, o pânico me atinge profundamente e então mergulho em minha cama, supostamente o mar de desilusão em que afundo! Mamãe vive repetindo para que eu me dê o "valor", na verdade acho que o perdi à tempos, tentando acha-lo em outros corpos e copos, e isso me faz mal, vê-los sentindo-se mal por mim. Menina quando irá tomar juízo? E essas palavras entram em meus ouvidos como agulhas. Ele dói, ele sangra, e enfim ensurdece-me, então fico ouvindo somente minha voz desesperada querendo ajuda. Porque é que sou somente uma maquina de auto-destruição? Porque é que somente com um café amargo e com um cigarro consigo acordar para a vida? Porque somente acho-a quando estou me cortando, ou somente embriagando-me? Tudo está difícil, enfim, esperando ansiosamente por tempos melhores e marés de calmaria.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Viciada!

Porque as pessoas estão viciadas em alguma morfina diária? Seja ela fuder o outro, ou mesmo a si próprio! E então algumas pessoas se acham no direito de zombarem de vidas alheias e rirem de corpos em plena luz do dia. E o que é que tirastes disso? Porque sou ou somente sou uma viciada, pela incessante busca pela felicidade, seja ela encontrada em um copo, em um baseado, ou mesmo em um simples sorriso. Nada supre a felicidade. Mesmo aquelas de minutos, as mais corriqueiras e passageiras. Não me importo em ter de me machucar, ter de sangrar, se para isso eu chegarei a meu apce endorfinico, eu estarei lá! E o que me difere de viciados banais? O justo ato de sempre tentar-me compreender por isso! Os inemaginaveis dias onde chego ao meu limite de sanidade, totalidade. E porque parar, se na verdade, o mundo vive pedindo-nos para correr? As informações chegam como explosões all the time, e então esse é o alimento para a sobrevivência, então sim! Me escondo na deficiência de minha prudência!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Jovens errantes!

Meus pés doloridos, estará em pé o dia inteiro, olhando para faces descrentes de alguma perfeição. Entre cigarros, minutos onde se brotavam minha imensa imaginação. Eu estava com minha cabeça pesada, e no dia anterior haveria insistido em me embriagar para tentar esquecer o tédio que já me abalava por inteira. E como queria alguma obra sublime, como quando ouço o som daquela voz, como quando choro pelo belo. Você mal conseguia filtrar-me com seus olhos, os mesmos, mal conseguiam encontrar-se com os meus, e então, meu mundo P&B virara extremamente lisérgico, colorido e ilusório. Você me pediu calças, shorts, camisetas e o que mais me chamara à atenção foi sua extrema atenção as minhas peculiares expressões e discretas opiniões. Estará eu totalmente descrente de seus homônimos, e então sua timidez tomou conta por inteiro daquele lugar, e eu só olhara para você! Para seus olhos atentos, suplicando aprovações. Me pareceu tão frágil, mais tão seguro ao mesmo tempo em seus atos. E toda aquela doçura me embalara pelo resto da tarde, que nem me importara mais, meus pés doloridos. E como pude pensar na hipótese de fechar-me para algo tão fora do comum? Não consigo controlar-me ao ver que existem pessoas como você ainda no mundo. Ao qual meus olhos premeditam e só com o tato poderei sentir o que esta se passando realmente. Finalmente percebi que minha busca incessante nunca daria em nada, estará em um caminho totalmente oposto ao qual deveria percorrer, estava mergulhando em corpos errados, e buscando imensidões onde somente existiam pequenas aberturas. Espero que não tenha sido tarde demais para tamanha descoberta, pagamos pelos erros de juventude a custos altíssimos, algumas vezes poderíamos ter somente deixado de lado esses breves erros, mais o que seriam das experiências sem a incrível magia da descoberta pelos erros passados? Somos apenas jovens errantes, eternos amantes!Me sinto plenamente à vontade em errar, e espero não vê-lo se envergonhar. Sejam errantes, eternos inconstantes!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

O trêm das onze.

Agora tento encontrar outro corpo ao qual me ajudará à salvar-me de meu caos interior, eu estou embriagada de tristeza e de tédio, e isso vêm me consumindo por inteira. Sinto-me afim de perder a respiração de baixo d´aguá e perder a superfície sobre minha vista embaçada. Preciso de sangue jorrando para sobreviver, e da realidade sair, para viver. Eu superei meus medos baby, e agora estou com medo daquele medo à qual perdi. Porque de nada mais temo? Minhas pupilas se dilatam quando ouço aquela música e sinto-me excitada pelos cantos de meu obscuro quarto,
destilando gotas de morfina na noite anterior. Estou voltando para minha essência, estou voltando para a sublimação de meu ser, e de minhas atitudes. Porque não veste um vestido, e venha comigo correr sobre a praça à qual vivíamos embaraçados em tempos distantes? Porque não subimos naquele trênzinho despedaçado, ao qual brincávamos de gente grande quando poderíamos ainda pensarmos nisso como um simples sonho, que breve bateria em nossas portas, nos abarrotando de auto-suficiência. Hoje te vejo tão distante, e meus pais me proibiram de dizer-te alguma palavra, e meus lábios não ousam desafia-los, vivem amedrontados. Vivem calados sobre meus desejos. Minha boca seca o infinito, e a palavra que digo sempre se torna finito. Gozando da risada dos deuses, estou eu deitada na cama, eu vejo tudo rodando e meu corpo clama por cigarro, mais o cansaço impede-me de levantar, depois de horas a nicotina vence, e eu, cambaleando somente consigo chegar até o maço mais próximo de meus dedos cortados por facas, em brincadeiras que provam minha rapidez e minha lezeira ao lascivo e cansativo dia-a-dia. Eu sinto falta de você amigo, amigo imaginário, porque você só me guiou em minha infância? Porque não aparece para fazer-me feliz? Porque não me diz apenas "oi" em minhas noites cinzentas e chorosas? Apareça antes que eu desista de valer, antes que gente grande eu realmente possa ser!

domingo, 9 de dezembro de 2007

Suja o bastante

Eu poderia dizer-me arrependida, chorosa pelos cantos podendo gritar. Ontem me encontrara letárgica, totalmente asonada pelo calmante de todos os dias. Meu corpo sente sua falta, por onde você anda? Será que andou tomando juízo? Será que ainda pensa em mim? Eu me entregara bem quando seria o fim, estranho como mesmo sabendo-o deixei com que isso acontecesse. As vezes me vejo deitada soltando a fumaça pra cima, e tomando doses fortes de vodka por lugares que não reconheço. Você não atende mais ligações desesperadas, entupidas de loucura e tédio, e porque você não se torna um pouco mais paciente, e tenta fazer-se valer? Contrate uma boa baba baby, ou quem sabe, um bom advogado ao qual você consiga se livrar da culpa de si próprio em apenas algumas muitas vezes você não existir. Ontem estava-me lembrando de você e de sua incrível mudança de habito à comigo. Você se tornou uma mentira em fracções de segundos, e pessoas ao meu redor já teriam me notificado de que aconteceria tamanha mudança! Mais eu queria senti-lo como um demasiado, o que sempre fomos, demasiados, eternamente carentes, supridores de somente nossas vontades e necessidades. É difícil aceitar meu egoísmo depositado em um ser bem em minha frente, mais isso me detêm, me causa repulsa e ânsia. E o que eu queria nesse momento era somente uma privada ao qual me encostar, ao qual poderia vomitar sem precisar-me sujar. Mais com meu corpo límpido não conseguiria sentir-me verdadeiramente tortuosa, verdadeiramente corajosa e viva. Preciso desesperadamente sentir-me viva. Preciso sentir-me suja, lambuzada por algum molho apimentado, minha garganta precisa arder sempre, e minha cabeça sempre latejar com discursos politicamente corretos. Só preciso viver!

domingo, 2 de dezembro de 2007

Giovanna a la Baudelaire

Do lixo, retiro imagens as quais me salvam, das aguás límpidas os monstros que me torturam. O lodo lascivo ao qual participo, envolvo-me com seu santo fictício. Das entranhas resgato aranhas, entre ausentes, somente corpos dormentes. Cá estou eu, sacrificada pela aura demagogia, embrulhada entre tamanha orgia, e estigmatizada pela carne de meu cerne. Fatídica agonia à qual colocar- me, sobre véus de ternura, sobre prosas e conversas curtas, retirou meu eu. Ingenuidade se fora com o vento, a mesma que se banhara em maus tempos, entre translúcidas formas de prazer. À carne que te remete, és a mesma à qual enfurece-me. E a poltrona do divino ser, sentada eu estou a procura de você.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Da origem

Minha boca seca clama por cerveja, e minha cabeça cansada, por algum travesseiro. Meus lábios, por bocas de desejo, doces percevejos, doce amanhecer. Ensurdecedor és você, que me faz crer em gritos e clamas por perdão. Sangue jorrando pelas ruas, sangue jorrando em minha garganta, à qual saem berros estridentes de raiva e insatisfação. Se libertem, experimentem loucuras próprias, não sejam "breves loucuras alheias". Eu provei o apce da insanidade, vivi a pura falta de maturidade, e questionei porque o mundo é tão responsável, repreensivo. Eva e Adão, para mim, não passam de um casal imaginário inexistente, que de alguma forma nos conforma, dá sentido a vida, faz-se algum sentido ao começo desconhecido. Para mim, Eva era somente desejo carnal, a qual cometeu à Adão à instintos libidinosos e primitivos. Não se engane, mesmo naquela época tensões sexuais já existiam. Adão certamente viveu aquele momento de orgasmo, embalado por sexo selvagem, sem saber que se depararia com um filhotinho do Éden depois. E então, é essa história que te faz levantar todos os dias, e acreditar em algo, porque convenhamos, é muito mais bonitinho acreditar nela, do que, que viemos de macacos. Como já dizia Nietchze, Demasiado, humano, demasiado!

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Então encha meu copo, de paciência, para suportar esses últimos dias que transbordam rotina, cansaço e descaso. Estou entediada e você me diz como eu sou mais uma entre sua farta lista de possíveis verdades, de menininhas vestidas afim de suportar toda a carga sexual que a sociedade as cometem. Então sou alguma busca incessante pela fatalidade que depositas no próximo. Então me diga em quem jogará todo o álcool que já te deixas bêbado, incapaz de enxergar alguma realidade. E eu sou o étnico do momento em que se exaspira, que já não mais domina. Colocar minhas mãos debaixo da saia já não me satisfaz, mais me alivia de eternas fantasias.

sábado, 24 de novembro de 2007

Sweet boy

Então conte-me sua nostalgia, que te digo suas mentiras e seus segredos mais obscuros, me digas com quem andas e te direis quem és é reciproco, e nada do que parece ser na verdade é! Tudo que você fizera, fora para si próprio, e tudo que me fizera continuara sendo um derivado de ti, somente para si. Sobre seus sonhos, nada suportará seu ar de menino frágil que fizera-me desacreditar em seu crescimento pós adolescencia. A infancia derretida por influencias possuidoras e desencontros constrangedores de personalidades fortes, mais um tanto obscecada por alguma verdade, um desajuste familiar, uma cartada jogada ao mar, nada à me acrescentar seja
de lá ou cá. Você se tornará algo que nunca sonhara ser, uma medalha esquecida na gaveta, um sorriso estampando caras pretas, uma pequena estrela apagada entre as milhares reluzentes em meus olhos já descrentes.
Prazer, apresento à você, VOCÊ!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

À baixa auto-estima

É impossível pensar que ainda nos dias atuais existam tipos de preconceito, somamos inteligências e tecnologias quando somos tão pequenos e ingenuos quanto aos que nos distorcem e criam falsas imagens de seres somente diferentes. Quando era pequena, costumava zombar de colegas de classe por defeitos quase imperceptíveis ao tempo que nos torna. Eram orelhas e narizes grandes, obesos por falta de opção e até os que apenas levantavam a mão afim de opinarem sobre assuntos curriculares. Hoje vejo que o que fiz, e o que muitos fizeram e fazem é crime. Crime não é só aquele ao qual usam armas e recorrem à agressões físicas. Acredito que muitos traumas se desenvolvem na infância, devido a falta de maturidade ao enxergar o próximo. Feri pessoas por defeitos minúsculos comparados aos meus, zombei de orelhas grandes não percebendo as minhas, pequenas demais para tamanha crucificação. Quando aquele jovem que não me recordo o nome, realizou a chacina em sua universidade, todos saíram as ruas para protestarem os corpos jogados pelo chão. E quanto aquele menino? Que segundo ao convívio, a quietude o comandava, a ausência sempre o aflorava, e a falta de palavras então reinou. É estranho pensar que o choro daquela imensidão, pairava sobre a alma daquele ser, que cruelmente matou e logo após suicidou-se. Os alardes estão a tona, só cegos não conseguem enxergar, a baixa auto-estima de nossas crianças e jovens, e o bulling, deveria sim ser crime com merecimento a cadeia, no mínimo à trabalhos comunitários, que alias é o que faltam no mundo individualista que nos cerca. Educação hoje em dia, é quase um privilégio para poucos, não poucos e bons, mais somente poucos. Queria enfatizar um apelo à educação atual, à qual recorre como base somente temas e matérias didáticas. Vivemos em um mundo, cercados de informações, sejam as mesmas necessárias ou desnecessárias. É simples aprender matemática e português, mas quando o assunto é a matemática do convívio e o português do cotidiano, as aulas dadas e revisadas fogem em nossas mãos. Lutemos por uma educação ilimitada, humanizada, aulas que não repitam somente contextos e equações, mais sim, aulas de auto-conhecimento, conscientização e formação de carater. Lutemos por escolas que não formem apenas futuros jovens empreendedores, mais sim que formem jovens empreendedores de si próprios, jovens donos de seus ideais, mais humanizados e conscientes de si e do próximo. Gritemos pela vida não decorada, e pelas situações inusitadas, as quais a escola ainda não ensina, nem mesmo opina e questiona. O dia-a-dia que é o poema da gente, nos torna enfim seres completamente diferentes, o bate-boca daqui e de lá, é o que nos faz realmente pensar. Pense nisso!

sábado, 17 de novembro de 2007

O anjo mais velho

Queria o saber de tamanha falta de sabedoria, o "porque" de tamanha causa perdida. Entender o porque da anarquia, de tanta agonia, da imensa amargura em que se tornou tudo isso um dia. Dizer-te que te amarei mesmo nunca mais referindo-se a mim como outrora haveria se importado. Queria dizer-te que teu silencio é gritante, é atordoante e faz-me assim te ignorar, vivendo a esperança de um dia poder superar. Não há palavras descritas para dizer-te o quanto estou sentindo, sofrendo essa pausa no soneto tão belo de cantar, que faz pequenas crianças ninar. O dia mente, em minha mente que você voltará um dia à me ligar. Enquanto houver vida, serei grata pela sua imensa sabedoria, que tentando, desiludida, desistiu de tentar me ensinar. Você era o "dia" em minhas noites desvairadas, e minha "realidade" à imaginar. Sentindo-me desorientada, desanimada e embrulhada quando tentando me empanturrar. Obrigada pela madrugada de conversa particular, pelo sorriso que muitas vezes insistiu em me tomar, por fazer-me crescer enquanto buscavas apenas teu próprio crescimento. Obrigada por não dizer a roupa à qual deveria recorrer, a qual maquiagem usaria para poder envelhecer, em tantas cabines de banheiros haveria de me meter, em tantos banheiros você achava-me, suja, caída, procurando algo para ser, tentando apenas uma vida tecer. Só queria dizer-te, que enquanto houver ar, eu irei-te respirar, que enquanto houver poesia que resista à dor, nelas carrego minha essência e sua prudência em apenas me ajudar a "ser" muito mais do que um simples monte de dor, e em me provar naqueles dias amenos o quão eu era importante, mesmo sendo um ser inconstante. O que fora mais marcante, era enxergar nas entrelinhas de seus desajeitados desleixos,recados e percevejos, que aquela louca menina que todos viam, não era somente um fruto de desamor, e sim uma flor contendo espinhos, mais acima de tudo à exímia beleza da natureza ao transparecer sua plenitude e dor.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Aprendendo a malandragem

"Eu sou poeta e não aprendi a amar", frase há qual me encontrei na noite anterior, tentando saber quais minhas expectativas sobre tamanha ousadia, tamanha falta de devoção, tamanha falta de imaginação. Eu recorri a lábios distintos e à lugares aleatórios. Outrora estaria chorando pelos cantos de minha vida, recorrendo à uma imagem deteriorada pela submissão de um "eu" ferido, e um amor ilusório. Então deixei minha bolsa escondida entre dois fortes homens de preto, imaginei meu "bom" sendo roubado! E quer saber? Não me importara muito aquela bolsa cheia de ilusões e auto- flagelações. Nada daquilo realmente pertencera à mim, nem ao menos em outra dimensão meu amor haveria possivelmente efetivado o efeito que tentei proporcionar. Então eu comecei uma nova historia, naquela mesma casa, aquela casa onde haveria me perdido várias madrugadas, agora estará sendo uma madrugada mais calma, mais acolhedora, sem tantas expectativas e falsas tentativas de relíquia. Cheguei exausta em minha casa, e tirei minha rasteira aliviada, um pouco embriagada, com uma incrível já saudade do bom. Fumei um cigarro contemplando o escuro, que daquele momento em diante haveria se tornado tão claro para mim. Me molhei em águas novas de esperança. E pela primeira vez depois de anos, consegui-me ver ao espelho. Limpa, nua e arrebatadoramente feliz, realizada e muito mais cansada.

domingo, 11 de novembro de 2007

Division

Está sendo difícil crescer, está sendo difícil ter de viver sobre um patamar acima do que eu costumava geralmente estar. Isso não está sendo tão fácil quanto pensava. Me privar de loucuras, romper relações existencialistas e imediatistas. E depois de todos os fatos ocorridos, tendo uma overdose, tenho que ouvir em um tom superior que essa avalanche estará servindo para algo. Isso me irrita, me faz chorar, me deixa totalmente revoltada e desorientada nesse mundinho de pensamentos confusos que chamamos de "vida". Essas confusões estão me deixando descrente por dentro, aterrorizada, com uma exímia vontade de rebelião interior. E se um dia eu enlouquecer antes de crescer, não vou me culpar, pois de tudo tentei, e aspirei todo o meu bom até nada mais conseguir. A divisão está sendo tortuosa, mais por eu ser uma pessoa ambiciosa, acho que estarei me dando bem ao final, só espero aguentar chegar lá.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Apenas "ela", nunca "ele".

Ela o beijou, se entregou, ele a beijou e simplesmente a "pegou", então ela se apaixonou, ele somente aguentou, ela ligava encorajada, ele somente atendia com uma voz sempre cansada. Para ela, ele era "único", para ele, ela era mais uma. Quando antes de dormir, ela se pegava pensando nele, e ele, se pegava pensando na próxima a qual iria pegar. Ela se declarou, ele apenas ouviu. Ela disse estar envolvida, e ele, prometeu uma conversa que nunca viria há acontecer. Ela se afastou, mais quando com ele dançou, desmoronou. Ele ao ver a cara dela, abobada, riu, e ela sorriu. Ele apenas ria, e ela, somente o queria. Ele fazia sexo, ela fazia amor, sem ao menos poder sussurrar ao pé do ouvido que amanheceria melhor. Ela enfrentou a mãe, ele apenas a DEIXOU na esquina de sua casa, ela enfrentou a fúria sem nenhuma espada, ele ao menos à procurou para saber de alguma suposta dor. Enfim chorando, ela o deixou, e ele simplesmente se esqueceu, ela se lembrava, e ele à maltratava. Para ela foi o primeiro amor, e para ele, um simples orgasmo que o excitava quando ela gemia de dor.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Amor Platônico

Nós mulheres, vivemos a supersticiosidade de maneira tão real e arrebatadora, buscamos uma inconstante razão de viver, razões algumas vezes não virtuosas o bastante. Nos colocamos em dias de tristeza absoluta e más condutas.
Amores platônicos, primeiramente não se idealizam em quaisquer cobiça sexual, o começo geralmente se da há uma incrível carga de atração espiritual. Esses não passam daquele amor da alma, aquele amor sem muita verdade, e sim, aquele amor com muita paixão, ou ilusão. Brotam-se em dias carentes de realidade, pensamentos ilusórios do que viria possivelmente a ser o outro. Um imaginário, o outro que não conseguimos descobrir, pelas inibições que nos prendem há algo mais, ou há algo menos. O amor platônico não passa de uma busca incessante pelo "belo", ao qual colocamos o individuo cobiçado como um ser extremamente belo, e carente de erros e desleixos. O amor platônico aspira ser perfeito como o nunca. Recrimina o errado, o feio da vida, e se estabiliza na imaginação de um ser supremo, enriquecedor do belo e imortalizado por nunca conter rotina, amargura ou resquício de insatisfação. Acabei descobrindo que ando sempre olhando para o além como algo perfeito, sem nunca ter feito parte dele. Então eu acho que vou morrer se aquele alguém me disser "não", mais prefiro imaginar, porque esse amor é tão ridículo, e esse belo arranca-me lágrimas como uma suposta doce menininha obcecada pelo "perfeito" e "imortal". Dois estados completamente impossíveis de se chegar e irreais ao se imaginar.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Existem pessoas que ficam sempre em nossas vidas, existem pessoas que absolutamente eliminamos de nossas entranhas, e também aquelas que saem sem nenhuma explicação. Existem líderes guerreiros, lideres filosofos, e mesmo os não simpáticos, nada agradáveis nos causam algum impacto. Por sua vez, os segundos mais admiráveis, pois nasceram com o dom de imporem sem as mãos, sem sujarem algum chão. Existem pessoas que impoem respeito através da dor, outras que, apenas conseguem impor tal sentimento por "AMOR". Por alguma razão você está sentada naquele lugar, e em alguns momentos você se pergunta, por qual razão ainda estou aqui, neste lugar? É nesse momento que você começa a se entender, ou apenas a tentar se superar. Existem algumas pessoas que lutam, fazem parte da minuscola cupula da "ingenuidade", são essas as que realmente lutam de verdade, pois veem riscos como simples obstaculos, como os de qualquer equação matematica, e não com olhos de inimigo, de destruição, só querem mostrar porque lutão e quão os valores de tamanha decisão.
"Eu corria para chegar a onde eu estava indo, nunca pesei que isso fosse me levar a algum lugar."

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

De Carolinas a Giovanna

Em tantas Carolinas, econtro Giovanna, seu sorriso esconde inocencia, seus olhos escondem medos e inseguranças. Sua insegurança surreal a faz ter medo de escuro, do escuro que há mostra nua,então, ela fica em seu quarto filosofando pondo-se a pensar no martirio de não ser, na existencia, e na dor de não ter plena noção do que "querer". Ela quer gritar para Chico, para Seu Jorge, porque não Giovanna ao invés de "Carolina"? Sabe que não tem nome de doce, nem seus sonhos parecem bastante tentadores, mais pelo menos tenta voar, e nas duvidas, procura se achar, sentindo onde enfim podera chegar. Se Chico escutasse seus devaneios, sua mente bitolada em busca de respostas, ele certamente escreveria que Giovanna és uma menina sonhadora, muito tentadora, só sabe cantarolar suas músicas por ai, sem querer alguma forma de hormonio persuadir. Suas rosas possuem espinhos, e sua janela ultimamente anda trancada, pois força-se a perder o incrivel medo de escuro. E ai de quem disser que ela não o perderá um dia, porque Giovanna não sente-se há vontade de mostrar-se nua, seu corpo semi-maduro, sua mente semi-aberta. E ela sente-se imensamente triste nas longas noites em que a insonia a pega e desmorona seus sonhos tão bonitos de um mundo feliz, de sua sensibilidade não mais a perturbar. Em versos de Chico ela tenta se encontrar, fazer seus proprios versos a torna essa romantica sonhadora descrente da felicidade completa e da amargura que carrega ao tentar-se expor entre paredes coloridas, entre gotas de sangue jorradas por algum estranho prazer, mostrar-se vulneravel a dor exterior faz há pensar que estará crescendo. Pelo menos em seu pequeno quarto, onde Giovanna guarda todos seus sonhos, suas angustias, seus medos e tristezas que somente consigo mesma ela carrega em busca de algo além de uma simples resposta. Você encontrará Giovanna por ai, gritando para algum espelho, que conseguira chegar há algum lugar. Ela se perguntará: where i´m goin? i don't know !but, i'll be alright!

domingo, 28 de outubro de 2007

Antologia de Carolina por Giovanna.

Lá fora mais uma festa acabou, Carolina, e o que fará agora que não terá mais que com o alcool lidar, com pessoas terá de falar, a sanidade há te calar. A dor desse imenso mundo tens sempre que lidar, porque temes que um dia Carolina adormecerá. Tentei lembrar para Carolina que o mundo não era um espasmo final, um abismo profundo se pois nos olhos de Carolina, em seus dias tristes Carolina canta susurrando uma música funebre, um som atordoante. A vida passa e carolina não olha pela janela, só diz que a vida não é mais bela, e nada disseste para conforta-la, de nada adiantara reanimala pois já não soubeste que Carolina desistindo da vida sorriu.
Como a vida voa e não há sentimos, como os dias cantantes se tornam tão silenciosos e não percebemos o momento exato em que a música parou de tocar e o silencio tomou conta por inteiro de nossas almas já empodrecidas por algum ópio social ou interno. A morte nos parece distante, e quase ligeiramente colocamos os pés sobre o abismo para há sentirmos perto.Como queremos senti-la. Eu me pergunto porque estou em meu quarto fumando um cigarro de cabeça para baixo, tragando minha morte lentamente e pensando como há temo. Como penso em não morrer se algumas vezes tento me matar. Isso me intriga! Porque a dor me excita, porque o amor as vezes causa tanta dor? E eu pela primeira vez, sinto-me vazia de esperanças e de crenças suficientemente boas para a explicação dessa vida jogada em minhas bocas e sugada com um folego. Porque pela primeira vez, também consigo odiar minha existencia, minha insuficiencia e minha falta de compaixão comigo mesma em termos tão superficiais. Porque sou uma irritante interrogação entre a explicação da morte e da saudade, do odio e da bondade. Isso me enoja, isso me faz querer gritar, sangrar e correr compulsivamente até o ar faltar, até minha garganta secar. Nada parece suprir minha vontade do além, mais que o além, mais que o suficiente já se torna unipotente, e eu me reencarno até suportar as interrogações que minha existencia irão sempre alguma duvida ocasionar.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

A modernete e o Tradicional

A modernete e o tradicional;
Assim como a noite e o dia;
Ela segue desregrada e ele sempre muito certinho;
Ela sem horários e ele sem eventualidades;
A fumante e o geração-saúde;
O café e o leite;
A mariazinha rock´n´roll e o mocinho intelectual da bossa nova;
Ela hiperativa, ele sempre muito quieto;
Cantoria no chuveiro e ele, o silencio no almoço;
A briguenta, marrenta;
O calmo, o senhor conversa séria;
A senhora infantilidade;
O incrível dono da verdade;
Ela segue o pentelhando;
E ele, somente há suportando;
Ela grita, ele apenas fala;
Ela quer sempre mais;
Enquanto ele vive apenas com o "de menos";
Ela lê Nietzsche, ele o jornal;
No café da manha;
Ela se encontra em seu sempre mal humor matinal;
E ele apenas, querendo ser mais um cara legal.

A CHUVA

Dias chuvosos deixam-me deprimida, passam-me a impressão do mundo injusto em que vivemos e muitas vezes usamos vendas de ignorância e sublimação afim de taparmos nossos olhos contra imagens aterrorizantes e raios de realidade contra nossa imensa vivacidade e perspectiva. O castelinho de areia construído por Giovanna, uma Giovanna esperançosa, empreendedora, se desmorona com o imenso aguaceiro que cai de um céu em fúria, escurecido e bravo. Gritante com seus raios e trovoes assustadores, que afastam as pessoas do convívio social e intimidam-as. Então antigamente poderia ficar da janela de meu quarto vendo as inacabaveis águas caírem pela calha, trancada em meu quarto, curtindo a fossa há qual haveria me envolvido naquele momento, usualmente auto-destrutiva. Comeria compulsivamente, choraria compulsivamente e cantaria músicas altas no escuro, também compulsivamente, fumaria
milhares de cigarros para aliviar a ansiedade do tedioso e rotineiro "every day",
choraria se o dia terminasse ainda chuvoso, esperançosa ao acordar, quem sabe me deparasse com todas as ruas secas, com todas as valas não mais encharcadas pelas lágrimas de Deus, e o dia claro, porque afinal a noite já haveria passado. Céu escuro me dá ânsia, náusea e um surreal desespero, me traz há péssima impressão de que o mundo irá desabar em minha cabeça. De alguma maneira existe uma Giovanna dentro de mim que se indentifica com toda essa tristeza, uma Giovanna deprimida, que controi, mais ainda não aprendera a se preparar para a chuva que desmorona sempre seu castelinho de areia. Aquela que se surpreende ao ver que depois da chuva, não
para sequer para contemplar algum suposto arco-íris, e sim, vai correndo tudo de novo construir, mesmo sabendo que o castelinho de novo um dia ira cair.

domingo, 21 de outubro de 2007

BIPOLARIDADE

TRANSTORNO BIPOLAR: distúrbio bipolar,caracterizado pela variação extrema do humor entre uma fase de euforia e inibição. A bipolaridade pode vir a se manifestar nos dois pólos da doença: depressão e mania.
Tenho desejos que assustam, sabores que apavoram, sinto-me bem com a dor e o drama ao qual coloco em minha vida através da escrita demasiada e desabafada do meu ser. Tenho gostos exoticos, vivo a vida de mentira, a vida de meus sonhos, de meus pensamentos obscuros e sigilosos. Danço euforicamente, bebo compulsivamente e vivo fumando, tragando alguma paixão. No momento vivo uma louca obsessão, quero conquistar o inatingivel, quero ver o impossivel se render aos meus encantos, e na primeira viagem, onde estara de bobeira, grudarei em seu pescoço, sugando toda sua perspectiva de autoridade, de um breve minuto de realidade. Quero o prazer de viajar, de alguma fantasia gozar, de alguma fantasia vestir. Me sinto viva nas imensas confusões. Amores platonicos me fazem gemer, gritar alguma esperança de um dia encontrar algum ser loucamente desleixado, sem a prudencia do que um dia irá ser. O ego que transborda, que declina há algum ser supremo, que reaje, que agride há alguma possivel inibição, se fecha na redoma de um pequeno porão. Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter opiniões formadas, nunca questionadas sobre tudo. Quero rostos pasmados ao som de gemidos verdadeiramente escancarados. Quero alguém que transcenda essa incrivel prudencia da sociedade banalizada pelas atitudes manjadas e abafadas por futilidades comandadas por algum amargurado ser. Regidas por robos manipulados por mãos que nunca chegaram a realmente algo ter.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Estava frenética, em um lugar superlotado, e implorava para perder a sanidade. Então entrei em seu carro, e antes fiz-o jurar que não tentaria me beijar. Com algumas meias palavras, disse ao segurança que resolveria um assunto pendente com mais um menino, em mais uma noite. Então ao olhar para minha cara, disse: SEJA BREVE! RESOLVA TUDO O QUE ESTIVER PENDENTE E VOLTE! Certamente ele pensara que fosse uma vagabunda qualquer, afim de discutir uma relação pavorosa e desgastada. Então entramos no carro, tudo já estava pronto, simples assim? Simmmmm! Conversamos, demos voltas e no auge de minha loucura, você tentou-me levar para algum mal caminho. E eu só disse o que já haveria dito, NÃO CHEGUE PERTO DE MIM! Malditos canalhas que se aproveitam da loucura alheia, malditos sejam esses que tendem a abusar das fraquezas alheias, pois não conseguem o que desejam sem a ausência da sanidade. Mais comigo NÃO! Diversas vezes pedi para voltar, para o carro parar, e quando enfim cansado e desiludido você parou, eu corri, entrei dentro daquela imensa aglomeração procurando algum rosto familiar, nada achei então fui direto para o álcool, afinal ele era o único que continuara meu intimo naquele ambiente. Ele era o único ao qual poderia e posso abusar, e eu o amo. Declarações há parte, via monstros em meu lado, e não seres normais, via rostos vidrados em mim, então sai correndo, tombando em todos ao meu redor. Não queria suportar a loucura que havia procurado, que havia conseguido. Eu tenho em minhas veias pulsando uma Giovanna sadomasoquista, uma Giovanna sádica, uma Giovanna desfigurada, encrencada. Então tive de aguentar, apreciei meus monstros sozinha, dançando como os demais robôs ali presentes, musicas inerentes. E é incrível perceber como sobrevivi, como estive comigo em todos os momentos repetindo:TAKE IT EASY! Fico feliz de estar sendo assim, sinto-me renovada e pronta para algum novo que certamente surgirá! Afinal quando nos renovamos damos chances para algum novo louco nos olhar, sempre com a porta aberta gritemos juntos ENTRARRRRRR!

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Louise anda sentindo uma tristeza arrebatadora, anda chorando pelos cantos, e pelo contrário do que muitos pensam não tenta escapar dessa amargura que há corroe todos os dias, principalmente as noites, sente-a e respeita-a. Simplesmente deixa as lágrimas rolarem por debaixo das dividas, das milhares de faltas que comete consigo mesma. E as lagrimas somente param quando o cansaço há alivia, quando o corpo já exausto, clama por cigarros e um calmante. Enfim ela se rende ao sono que comove, que conforta. Aquele que traz alguma paz, aquele ao qual ela espera ansiosamente durante todas as horas de seu pequeno grande dia. Não sabes porque chora, nem porque sua paciencia se esgotara surrealmente em frações de segundos, a nicotina tem se tornado sua endorfina, e nada há satisfaz além dela, há não ser grandes porres, pequenas horas de alegria ilusória, de satisfações pessoais e de comoção ao se olhar em algum espelho fixado em algum banheiro onde estranhas retocam suas maquiagens afim de não deixarem suas mascaras cairem. Ela se sente presa há uma pequena menina que não consegue deixar para trás, como ela se parece com sua mãe aos 30 tendo 18! Ela corre corre, mais no final das contas, perde as contas de quantas vezes passou pelo mesmo beco, quantas vezes esbarrou nas mesmas pessoas e sua falta de atenção não há deixou ver. Ela vive há se perguntar porque tudo é tão complicado em seu pequeno circulo, em seu pequeno quarto acorrentado, onde estranhos não são bem vindos. E ela vaga sozinha em ruas escoras, assombrada por seus medos, pensando pelo menos estar conseguindo os superar. Deseje sorte a Louise, pois ela anda confusa. Deseje-a sorte pois creio que ela lhes deseja o mesmo. Deseje-a sorte pelo simples fato de você, leitor, ser um bicho bizarro, um ser humano complicado, ou uma simples alma que se entende inferior, isso não há importa, ela só pede que todos algum dia consigam superar alguma dor.

domingo, 14 de outubro de 2007

Eu sei o que preciso saber quando alguém me beija, e foi-se o tempo em que eu queria em bocas de veludo me encontrar. Se deixei cair lágrimas quando fizemos amor, é porque não sei qual o atalho que pegarei para resistir a essa dor. Querido, você me deixa em êxtase total, me faz querer respirar, quando me toca, me enlouquece, junto comigo adormece. Seu amor é venenoso, vai paralisando meus músculos aos poucos, e só quando entram em contato com os seus é que de novo sinto-os vivo. Então somos nós dois, mergulhamos, caimos de cabeça em águas geladas de uma ducha qualquer, em um lugar qualquer. Somos parceiros no crime, no amor, na dor selvagem que precisamos sentir para viver-mos. Garrafas de whisky entre milhares de cigarros apagados ao chão já não nos sustentam, resistimos aos alimentos, porque cremos que somos os mesmos. Você me enlouquece, me vira de cabeça para baixo, e faz-me ver a vida em outros ângulos, até que eu consiga achar o perfeito e cabivel há nós dois. Porque só nós dois somos cabiveis as nossas loucuras, consideramos um ao outro uma incrível fissura.

sábado, 13 de outubro de 2007

You know I´m no good

Estou em um momento totalmente "anti-romantismo" e tudo o que escrevi aqui nesses últimos posts me parecem totalmente ridículos, mais se escrever é minha única forma de jogar tudo o que sinto para fora e dar descargaaaaa, just writing! Você sabe que eu não estou bem, e assim como a "Amy casa de vinho" eu digo isso, eu grito pela demência de certos indivíduos auto-suficientes, que Não! Não sou assim tão auto-suficiente! Que preciso de ajuda para curar meu "eu" estrangulado ao chão por passinhos de salto agulha de uma Giovanna invejosa que há dentro de mim. E eu te disse que não teria problema se um dia me deixasse a ver navios, mas hoje, vejo problemas sim, porque você me fez ver como uma pessoa existe e não como somente "eu existo", confesso como era egoísta, mais se quer saber, ainda sou! E estou lutando pelo meu bom, ao contrário de você que o esgota de maneira trágica. Porque eu bebo tudo que tenho direito, seja whisky, ou todo o universo ao meu redor, e não cuspo meus direitos para fora, os engulo com ganancia. Os quero com determinação! Auto-destrutiva? Talvez sim! Religiosamente certa de meus atos suicidas e impulsivos? Talvez não! Mais se não fossem impulsivos, não seriam tão libidinosos, tão exaladamente gostosos, tão excitantes como realmente se tornam, a partir do momento que a palavra proibido soa! Sou um ser abominável, porque sou uncensored? Prazer, sou a abominavel Giovanna! Não sigo regras, e crio as mesmas! Não me censuro por ser totalmente o oposto de certas pessoas, de certos hábitos, e de um modelo saudável da juventude atual, porque soaria um tanto fake ser o que os outros querem, e acham ser o certo. E algo fake me deixa enojada, assim como me sinto em relação há VOCÊ!

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Porque quero-te

Quero-te por querer, para quando chegar em casa, ter algum motivo, alguém para qual me arrumar, me vestir, me dobrar afim de me mostrar. Quero-te para meu tempo passar, para minhas horas voarem e o tédio assim, não matar-me, não enlouquecer-me. Quero-te para domar-te, para saciar-te, porque há vida já não mais sacio, essa enorme vontade de explodir, esse imenso amor próprio que se esconde atrás de ti, que não irá calar-se, nem ao menos se assumir. Quero todas horas, dias para mim, que sejam inacabáveis ao tenta-los medir ou correr até cansar, algo absoluto, que não consegue-se parar. Quero-te porque imagino-o como algo transcendental que transmuta de um lugar para outro com perfeita ignorância, com a agressividade de uma ingénua criança. Quero-te porque nunca nada há mim fora negado, quanto mais um pequeno bastardo.

sábado, 6 de outubro de 2007

Meus sentimentos estão embrulhados, se igualam ao nivel de meu estomago fudido de tanto alcool ingerido na noite passada. Estou sentindo uma imensa necessidade de vomitar e uma incrivel tontura ao tentar levantar. E eu não sei como gosto de me expor as situações ridiculas as quais me submeto, eu não ando conseguindo levantar minha cabeça ao pensar em minha vida, e isso vêm me colocando em um nível abaixo do que eu esperava estar. Minha imensa saudade do "antes" me faz chorar desesperadamente, procurar por algum porto seguro que não encontro mais dentro de mim, nem em minhas atitudes, hoje desconnexas. Não consigo ser amada, justamente porque não consigo amar-me. Não ando despertando miseros sentimentos, porque estou em falta com os mesmos. Queria poder me desligar de tudo o que anda me prendendo, de tudo o que vêm se tornando o sentido, de tudo isso, que venho ultimamente dividindo e explodindo. Me desespero ao olhar para trás, o que estou fazendo, anda colocando-me em maus lençois, e não sou desse jeito. Não costumo agir dessa maneira, propor sempre as mesmas besteiras. Não sei onde mais conseguirei errar, onde tento outra vez acertar, ou o que propor, ou possivelmente amargar......... TO BE CONTINUED.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Sugiro que se suje.

Dentro de mim carrego um mundo sujo, um mundo avesso ao estado considerado, um mundo onde choros são banais, vistos de um angulo sugestivamente agradavel. Não saberia dizer como consegui e consigo colocar tantas coisas sujas dentro de mim, quantas coisas podres ainda uso e abuso. E como o "sujo" e o "ruim" prevalescem dentro de mim. Quando tentando escapar deles, me perco no tedioso dia-a-dia que me persegue, que me adormece. Aquele sujo me atrai, esse sujo me sustenta, ele traz me prazer, traz me tesão pela vida, e pelas osciladas que sinto quando a sinto. E como eu preciso senti-la, e como eu tento toca-la e em alguma outra face perdida a achala. Creio que todos nós temos dentro de nossas entranhas um fascinio pelo sujo, pelo proibido, pelo ilegal e por algo a mais que nos faça sair da realidade. São anestesias fundamentais para nosso cotidiano angustiante e irrelevante. Descrever-me como uma pessoa normal, não me faz acreditar na normalidade da existencia, na facilidade, e no abuso da irreverencia. Eu quero transcender, ver almas florescer, ver picos de loucura e saborear frutas maduras. Tenho certeza, de tantas sujeiras que persegui, introduzi, inalei e abusei, a plena consciencia da sorte por poder dizer "sobrevivi", ao invés disso, apenas digo "NÃO MORRI".

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Estou segurando o choro, aquele do qual não sei o porque, aquele ao qual não saberei o que estará querendo dizer. Me sinto assustada, preciso conseguir-me dar conta, e eu ainda mal sei quem sou, queria poder fingir que não cresci, e quando é mais fácil fazer algum sangue jorrar, venho com toda paciência desabafar neste. Aquele que reflete, mas como as vezes eu tenho vontade de não ver o reflexo, porque consigo-o odiar com toda minha força. Porque tentar ser forte machuca, e algumas vezes é bom sentir-se fraca, é necessário um carinho, um silencio a dois, um amor quem sabe depois. Algo surrealmente ruim está sugando todas minhas energias e isso está sim me incomodando, me tirando o sono. Sublimar, já não mais adianta, isso está me expirando por inteira, me deixa pronta ao surto que já abomino. Senhor ao qual o nome não revelarei, me sinta dentro de você e a onda que posso chegar a causar e ai sim me diga o que irá achar, e não se faça apenas de desentendido ao chegar. Isso faz-me doer, faz-me sangrar, e eu não quero mais me machucar.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Falsa modéstia

Noticiários estampam alguma indignação, pessoas vivem em uma tentativa de
fazerem valer, mais nada do que as alimenta as contem, se esconder entre fakes e acasos não faz o genero de verdadeiros entediados, não faz a linha de nobres injuriados. Uma falsa e superficial caricatura não faz-me gozar de outra, apenas uma cara limpa, em completo arrojo me faz crer em alguma suposta mentira, em alguma louca verdade. A única coisa que creio poder distribuir, são sorrisos. Para os contraditórios, distribuo sorrisos irônicos, para os descrentes, sorrisos de piedade, para os amantes, sorrisos de saudade e para os guerreiros sorrisos de entusiasmo. Porque uma mentira leva a outra, e esconder-me em outras faces não amenizará minha dor de cabeça ao deitar-me mais uma noite com há ajuda de calmantes e soníferos suficientemente bons para o alcance do sono perfeito. Durmam em paz, aqueles que somente se contentam.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Giovanna Carey"

Lembro-me bem de quando era pequenina, eu pedira insistentemente para descer, uma festinha dos amiguinhos do prédio, e eu não entendia o porque você insistira em dizer não, mais mesmo assim acabava me arrumando e me deixando até um certo horário a vontade. E eu me lembro que meu sonho de consumo era um cd da Mariah Carey, e que eu a ouvia e sonhava que aquela voz saíra de mim, que alguma coisa muito bonita poderia sair de dentro de minhas entranhas, de minha clausura, de minhas emoções. Lembro-me da incrível insegurança, das mentiras e do meu segredo fatal, minha idade. Então com a ajuda de minha prima, colocava um vestido colado, meus cabelos, mexas soltas e algumas presas, e um leve baton para me fazer de "gente grande". Porque eu mentia, e quando resolvi mais uma etapa pular, virar mais e mais gente grande, me deparei com um menino na escuridão, ele chegou perto de meu rosto tirando mexas soltas de minha face assustada, olhou meu sorriso amarelo, aquele breve sorriso metálico e em uma tentativa frustrada quase arrancou um beijo, que fora percebido há tempo pelo porteiro do prédio e interrompido por uma dolorosa mordida que dei em
seus lábios! Porque não sabia beijar, porque não sabia em saltos me equilibrar, e isso me machucava tanto quanto me machuca sabe-los manusear hoje. E quando me chamavam para dançar "Can't Take That Away", eu me sentia importante, mais do que realmente eu era naquele momento para aquela pessoa. O importante era ser importante,o importante era ter 15 anos aos 13! E como as coisas importantes se tornam banais ao tempo que nos resta, ao tempo que nos acrescenta. E como os valores se dissipam, se esmagam entre si, e se discriminam através de fatos corriqueiros e insuficientes do dia-a-dia! Porque hoje queria poder me sentir realizada somente ouvindo can't take that away, e não idealizada por somente saber o que é ser! Porque a única coisa que tenho, sou eu mesma, são minhas sicatrizes e lembranças, meus choros calados e minhas mentiras mal contadas, meu amor pela Mariah Carey em minha infancia, mesmo ela sendo ridiculamente uó nos tempos atuais! É como diz a música "They can try...... But they can´t take that away from me!

domingo, 30 de setembro de 2007

A música certa para os ouvidos errados.

Enquanto dançávamos, percebera que alguns ali presentes, não compreendiam, e eu não saberia os entender, saberia apenas, que os mesmos não conseguiam ouvir aquela música que já rasgava nossos tímpanos acabados. Aquela meia- luz, me mostrando sempre pela metade. Aqueles poucos sorrisos, aqueles olhos fechados, e ansiosa eu corria para tentar te ver. Levantava minhas mãos e me mexia como se fosse sozinha e inacabada, como se quisesse envolver, a tona algo trazer. Para que a sanidade, se existe o café do dia seguinte? E sempre terá o dia seguinte! É tão difícil conseguir-me amar, até mesmo sem a ressaca. A paciência me esgota, a displicência toda volta, sempre chegando com perguntas tolas, com exímias respostas, apenas salve-me de mim mesma e de tudo que se fasso escapar, de toda minha vida que insisto desprezar. Eu quero explodir de tesão pela vida, quero explodir de paixão pelo amor, quero rir desesperadamente de minha cara de boba há algum fato surpreendente. É difícil! Algum dia quem sabe, saberá que eu estarei aqui para algo há mais gozar.

sábado, 29 de setembro de 2007

Pequena menina

Não se preocupe menino, não há com o que se preocupar, aquela pequena menina chorando sozinha todo dia em busca de um certo amor próprio irá se curar. O medo algum dia há deixará encontrar. Atrás de si, ela encontra sua essência, nada nem ninguém irá para-la, porque ela quer mais do que tem, ela quer mais do que um simples começo, ela quer um glorioso final. A vida anda quadrada, tudo fica pequeno, perto de seu imenso sorriso, aos seus olhos o amanhecer, o dia, nunca é tarde para o começo, não tente há parar. Ela acredita que um dia poderá te salvar, ela não ressente, só presente, que o tempo vai diminuindo-se, e as chances virando- se escassas, mais nunca dirás acabadas. Aquela pequena menina que se sente, amante fielmente da vida, incluindo suas próprias feridas.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

About life

A vida nos faz bem, me faz querer ser alguém, engolindo sapos todos os dias,ainda não sei o porque espero sempre um girino. O fato é que sempre acabou por aguentar, nunca ninguém me disse que eu poderia superar, e essa força vêm de um lugar do qual desconheço, algumas vezes rejeito. Queria ser fraca, para precisar de ajuda, de amparo e de caricias ao fim do dia, ou ao menos no começo, algum doce realejo. Queria gritar toda minha vaidade, expor a minha obscena felicidade e rir de termos banais quase sempre "ANORMAIS". Se me corto, se já grito, nada, nem ninguém ira me impedir de certos riscos. Na escuridão me encontro, me guio e me solidifico, porque ela é mais aconchegante, mais verdadeira, ninguém fazendo unhas e cabelos, só eu e o além, o invisível e o inatingível pesadelo. Quando acabo tentando me levantar, a escuridão cega minha despojada visão, e então eu corro, trombando em tudo e em todos que estejam ao meu redor, porque realmente eles não me importam, só a vontade de estar e ser, a imensa vontade de VIVER.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

La bella vita

É dificil dar sem esperar receber, e as vezes, mesmo cansada eu prefiro acreditar que estou sendo correspondida a altura! As coisas nem sempre estão em seus devidos lugares, mas mais uma vez eu prefiro acreditar que irão voltar para onde deveriam estar! E você procura então uma resposta, tentando justificar o porque de tudo, o porque de acontecer justo todas essas coisas com você! E nas noites de domingo, você se pega chorando. Se sente sozinha e despercebida por todos! Mais afinal não era isso o que você queria? E como é dificil aceitar que toda essa alegria não está a sua procura! Enquanto todos dançam, você se esconde na fumaça que solta, depois de mais um trago insaciavel. Depois de muitas doses, você pensa como é bom estar bebada para não sentir presença alguma, nem mesmo a sua. Tudo é tão intediante e mesmo assim, você prefere acreditar que é uma bela vida! As vezes é melhor viver em uma suposta mentira do que arrombar essa falsa moradia. Mais eu não me importo mais, em ser despercebida, porque isso de uma certa maneira é o que me conforta. E eu só queria poder abusar de todos os privilégios dessa rotina. Porque realmente eu ainda não consegui presenciar uma derrota, com minha capa de invisibilidade! Então, eu escolho mais uma vez acreditar, que um dia irá realmente funcionar a tal capa. Porque isso é o que me sustenta, o que me alimenta e o que me faz permanecer sempre erguida, nessa minha bela vida!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Ando me perdendo em braços distantes, em lábios amargos, e em noites mal acabadas, acordo sempre de ressaca moral, ainda se fosse só! Quando ando, quase sempre me deparando com a incrivel enxaqueca que insiste em me privar da realidade, do acordar cedo, e de vender alguma imagem. Então, demonstro uma felicidade irreal, e tento burlar a tristeza que me consome, da falta de opção que insiste em ser a grande VERDADE de uma já inexistente relação. Tento me esquecer em copos e mais copos que resultam em um porre, um porre de algum resquicio de interesse nesse inevitavel tédio em que minha vida se tornara. Tento fugir da falta de vontade, e procuro não me questionar ao ver mais uma vez que a noite terminou, e que sim, não estou amparada por ninguém, e fracassei ao tentar-me amparar. Me fecho em meu mundo, onde só algum anestesico suficientemente bom,consegue entrar, a cerca de "PERIGO" consegue ultrapassar. Mais quando você chegou, me puxando entre milhares de pessoas, me convidando para dançar, eu tentei enfrentar, e aceitei a proposta como se algo tivesse há confirmar. Então você me embalou em um ritmo totalmente melancolico, fechei meus olhos, e não sabia mais onde conseguiria parar, só saberia onde não queria chegar. Senti seu perfume, mesmo com aquela imensa multidão, aquela sufocante
aglomeração, insistindo em penetrar em minhas veias nasais enjoadas, e como é ruim eu não ter alergia há você! E como é ruim, beijar outros lábios pensando estar com você! E quando percebo, me vejo totalmente carente com um outro alguém.
Quando minha mente já cansada de tanto pensar, abri meus olhos, e me deparei com
meus labios quase estatelados em seu ombro, a música quase já parando, você me soltou, riu e me flertou. Eu surrealmente abobada, ainda meio lezada, entorpecida fitei-o. Naquele breve "longo" momento, queria sumir, emergir para qualquer outro lugar, mais de nada adiantou, e a única frase que conseguira pronunciar fora:
VOU BUSCAR CERVEJA (Para mais uma vez me anestesiar!)

domingo, 9 de setembro de 2007

PESADELO

Depois de vodka com energetico, de dias diuréticos e de manhas insconstantes e irrelevantes, me perdi, me joguei em uma king size e nela afundei. Dormi, mergulhei em meus pesadelos mais tristonhos, em meus medos mais risonhos e em meu mundo de imensa dor, ninguém conseguiu naquele sonho me salvar da dor. Todos partiram, eu vivi e nunca mais sorri. Acordei suando, pernas transpirantes entre travesseiros ofuscantes, vontade de ir ao banheiro entre realidade e pesadelo, tentando acordar, o sono resistindo em me usar, paraaaaaaaaaaaa! EU QUERO LEVANTAR! QUERO IR! SAIRRR! UFA! FOI SÓ UM PESADELO! De tudo aquilo que não quero, nem espero ser algo verdadeiro!

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Alguém de verdade

Enquanto tentamos viver de verdade, burlar o caminho da saudade, vivemos o fim! Vivemos o amanhecer que buscamos lentamente e os passos que tentavamos pular rapidamente. Gritamos o hino da falsa alegria, brincavamos e acreditavamos em nossas falsas fantasias e nos garantiamos contra há dor,quem poderia nos avisar de algum desamor, quem iria nos dizer que sofreriamos, que chorariamos sem sentir algum amparo, sentiriamos em nossa boca um gosto amargo. Porque nessa grande confusão, acordei desnorteada e não havia ninguém ali para me dar a mão. Me escondi debaixo de meus personagens, das minhas milhares de falsas verdades,e então me fiz valer, me fiz prestar, me fingi de inocente, cai em um buraco de repente. Me senti esperta e ri das falsas atitudes, das falsas gozadas, das vezes presentes entre milhares de ausentes. Me senti usada, mesmo usando também. Me senti inoportuna, porque você me fez querer. Me senti ridicula por saber que no final da noite talvez poderia terminar com você, uma falsa realidade, uma busca incansavel por um querer. Aquele genérico, obsessivo, compulsivo, provador de verdades imaginárias, de indiferença, aquela imensa resistência, ao que eu já saberia que seria alguma forma de provocar a dor. De sentir na veia algum amor. Porque já não choro, não rio, nem me encanto. Porque já acho careta, ja o imagino com uma certeza, de nojo e dor. Eu só iria saber, se realmente houvesse alguma dor. Mais isso ainda é muito pouco para a anestesia que me domou.

domingo, 26 de agosto de 2007

Dança decadente submundo inconsciente.

Intensidade, isso é o que procuro quando ando vivendo vagando, fugindo da realidade. Pelas ruas de meus desejos sólidos, me encontro em um copo introduzindo o liquido afim de me solidificar. Pelos resquícios de sobriedade me encontro em devaneios desvairados, me embalando ao som de tal, ou qualquer que seja o lugar. Eu preciso me cortar, gritar, dançar, surtar ao som de meus poemas recitados por uma voz desconhecida que me amedronta ao desorientada acordar. Me encontro dissipada, esquecida e ilusoriamente remediada em meu mundo, onde vivo há me questionar. Meu coração acelera e a dança se torna mais sincera quando não vejo brilhos em algum olhar, quando vejo olhares verdadeiros mostrando a realidade há nos perturbar. Me diga em que beco irei me achar, daqui há algumas semanas, ou heranças que irei despedaçar. Minhas lágrimas me molham, na tentativa frustrada da sujeira limparem ao dia seguinte em que a tristeza e a culpa irão impiedosamente me julgar. Eu só quero me salvar, ou morrer para salvar os que amo tanto, que nem o tempo irá suportar, a morte não deixaria de aguentar, esse é meu imaginário mundo onde consigo amar. Porque amo escrever quando a tristeza vem me embalar, porque sempre choro ao ver Titanic? Mesmo sabendo que nunca alguém morrerá por outro alguém, congelando qualquer raridade há se confirmar. Eu sou um simples ato do descrente, debochadamente vulgar.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Coragem, a Giovanna covarde

Sempre sentindo uma imensa necessidade de sair da realidade, burlar alguma saudade, eis que me encontro criticando a inevitável normalidade, uma amarga e pura falta de coragem, ouço sempre gritos de dor, que bom se fossem todos apenas gritos de amor. Tentando desesperadamente fugir, daquela normalidade que sempre insiste em tentar de alguma forma me banir, me deletar, algo desconfigurar. E como é difícil não poder gritar, tímpanos estourar, para poder apenas me safar. Eu preciso respirar. Em outras formas materializadas tenho que me encontrar, tento me satisfazer, tento transmutar em outra órbita entrar. Quando me vejo alterada, sinto coragem, ilusória, mais apenas a sinto pulsando dentro de mim, sem ela fico mal, me sinto desprotegida, desfigurada e abafada, e eu preciso explodir, preciso arrancar choros de tristeza, ao menos de felicidade, para sentir a vida, eis que volto para o sentido que sempre me encontro tentando fugir, que tantos arrepios se fazem surgir, realidade, o incrível mal da humanidade.

domingo, 5 de agosto de 2007

Corpo, instrumento da diversão


Dançava com o intuito de despistar maus sentimentos e medos escondidos entre as árvores que me rodeavam. Esbravejava quando tudo terminava porque queria mais do que poderia ter, queria uma metamorfose ambulante ser. O cenário irreal, parecia ser plagiado de algum filme da disney onde sorrisos se misturavam com desalentos e frutos do mal tempo. Surrealismo a parte, tudo parecia uma "BREVE" obra de arte, uma breve satisfação de tudo o que o tempo já começava a dizer não! Meu corpo era instrumento de diversão, provocava sentimentos já em erupção. Tirava meus lindos pés de princesa do chão, afim de buscar alguma auto- destruição para me sentir viva, sempre precisei sentir a dor de alguma ferida. Minha cabeça flutuava, em outra órbita entrava, confusa tentava entender o porque suava, minha garganta sempre calava quando precisava gritar, minha garganta sangrar. O meu corpo religiosamente se entregava aquela localização, e vivia os costumes de uma outra civilização. E enfim, meus neurônios derretiam e só sobraria ali um corpo, um cérebro ausente e nenhuma explicação decente, ao menos convincente.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Dois em um.

O fato é que quando estou rodeada de pessoas me sinto bem, alegre, e quase sempre me embalo pelo instinto. O instinto do bom, o instinto do imediato amor, e encontro o doce do inimigo. Tudo parece agradável, insaciável, e quero me jogar no abismo dos inegualaveis. As vezes me pego rindo de coisas banais, totalmente normais, e integro a sociedade dos infinitos.
Depois de beber, rir, fumar e tragar todo o meu insaciável instinto, volto para meu mundo solitário, e me perco na busca pelo inesgotável, que quase sempre se esgota. Deixando sempre a desejar, me afogo em lágrimas pelo que não pude aguentar. Ninguém ali para assistir ao meu show desconexo, meus pretextos incertos, e o palco já pequeno, acaba por desmoronar, e quem está ao centro? A fraca imagem que tentei demonstrar, a felicidade, imensa falsidade ao qual todos me viram desfrutar. Era eu, aquela que deveria acordar, e perceber tudo que deixei a desejar.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Liberte- se

É estranho quando vejo pessoas falando de liberdade! É estranho ver pessoas que se dizem livres. Na verdade a liberdade é vista de muitas maneiras diferentes, e de modos completamente deturbados, a liberdade fisica, muitas vezes, não alcança a liberdade cobiçada, mais sim, a liberdade ilusória. Pessoas vivem a maior prisão de todas, o cárcere da emoção, e de seus pensamentos. Ai eu penso! Do que adianta serem livres de ordens, não deverem obediencia a ninguém e mesmo assim seguirem ordens e conflitos de emoções internas, e não saberem lidar com as próprias? Ou não deverem obediencia a ninguém, e sim a si próprios e a pensamentos que ditam sem o menor estinto análitico, impondo o que é o certo e errado em suas cabeças? A grande revolução a ser feita começa dentro de você! Em rever seus pensamentos, critica- los, duvidar das certezas e das incertezas de situações que surgem durante a nossa breve existencia! Fazendo com que isso, se torne parte de sua rotina e de seus pensamentos e situações diarias, você não vai ser mais um gritando que é livre, e sim lendo a poesia dos sábios o SILENCIO, e o sentimento de liberdade, mesmo tendo que obedecer regras, surgirá, pois você poderá e com certeza irá critica- las interiormente e saber se elas estão realmente impondo algo para você e para a sua vida. E não deixar com que as tais regras, te atinjam de um modo ofencivo. Também desenvolverá o dom, que poucos tem, o dom de não impor idéias, e sim mostralas e se orgulhar de telas desenvolvido, sem ao menos se importar com a opinião alheia, se por sua vez, for contrária a sua!

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Foto antiga que consegui passar para o computador.
Com o scanner conseguimos fazer quase tudo, pena só ter entrada adaptada ao computador. Se não, ia exigir que me teletransportasse de volta há esse momento especial com pessoas ainda mais. Amo todos.

sábado, 16 de junho de 2007

Abismo

E quando a rotina me cansa, quero desmaiar, alguém coloca os braços em meu pescoço, e já desacordada, não sinto o sangue circular. Quando volto, penso em você, e se já não estará mais lá. Já cai, já rodei, queria poder gritar, sem ninguém há me escutar, ninguém sempre para se preocupar. De repente sinto um enjoo, corro para a privada, meus olhos molhados, sonhos acumulados, destilados e jogados em uma agua nojenta que um dia provei e alguns dias até abusei. Isso não é nada do que sonhei. Provocar vomito, alguns desmaios, estão em um nível de aceitação e compreensão. Nada supre, nada conforta, e rondo o abismo tentador que já me toca. Será que lá irei cair, pular, ou colocar minha cabeça para ouvir meu alter ego há gritar. Eu só queria que aquele abismo não fosse tão tentador, não me chamasse com tanto fervor. Mais eu ainda o escuto, mesmo em dias sem dor.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

"KP Nuts"

Música bonitinha. Apresentando: Doherty e Moss, em "KP Nuts" (pacotinhos de amendoim e nozes), mais é lógico que tem duplo sentido. " Kate e Pete Nuts" Adoro. Abaixo a letra e o vídeo caseiro do casal cantarolando:

"KP Nuts"
peter: If he's treating you bad, if he's driving you mad my girl... just pack your bags you can and say 'tara' to thavice t scummy man the man the man who's making you cry making you sigh aren't you wonderinbg why you're giving all your precious love to someone that I... I just couldn't find to give any better advice than kate: Rot in jail you cunt rot rot rot there forever there

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Feria- DÃO!

O feriado chegou e é tempo de VIAGENS INESQUECÍVEIS! Entre muitas, se destaca a da Mari (Foto), que vai para BH visitar o casal Donca e Luis, os lindos, que by the way, estou morrendo de saudades! A Pansa sai de Ctba e jura que amanha estará em Lins! Simmmmm, podemos acreditar que desta vez, ela não acabará ficando por Floripa esquecendo- se de seu roteiro inicial e original! Essa certeza tem como base o fato de que o caminho para a terrinha é totalmente sentido contrário ao da estrada para a bela Floripa, criando assim 99% de chances da dondoca não mudar de idéia no meio do caminho, como costumeiro. Parece que desta vez virá a prole inteira! Eba! Segunda familia reunida é sempre bom! E é por isso que eu não vou sair de Lins! Hahahaha. Como sou uma amiga exemplar, não é Gabe? Fiquei sabendo também, pelo Órkutxi, que a Lilous vai estar por aqui! Então Liliane, me grita ok? Ah, sem contar que ontem foi o aniversário da mesma, e como eu sou uma amiga desnaturada, mandei só um scrap de PARABÉNS! Amiga sorry mais aqui o telefone, o celular, enfim, todos os meios possíveis de comunicação estão digamos, em uma maneira totalmente "gueto" de se dizer, pais de santo! Só recebendo mesmo! Mais você sabe né? Que te amo.
Bom é isso! Bom feriado para todos, e mutchasssss viagens inesquecíveis ai pra galera.

quinta-feira, 31 de maio de 2007

O labirinto imprevisível da humanidade.

Queria poder abrir a porta e sair, fugir desses pensamentos que acabam comigo e com qualquer possibilidade de felicidade. Minha vida é um labirinto, onde eu procuro desesperadamente o caminho para a sanidade. A loucura vem me perseguindo, não se cansa, não desiste, e eu já estou ficando cansada. Já não corro, só restam passos desnorteados. São milhares de voltas em um mesmo circulo, no mesmo antro selvagem onde tudo é confuso, e mais uma vez eu grito por alguma verdade. Uma pedra se encontra em meu caminho, eu não conseguira a enxergar, distraida, tropeçei, cai e me machuquei. Minha face já no chão procura algum pequeno grão de humildade, entre a vasta areia da vaidade. Ali eu gritei, chorei e me desesperei. Acredite! Até alguém tentei chamar para me ajudar! Só não sabia que a única pessoa que ali existia, era eu, e teria que mudar sozinha a minha triste realidade.