quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Estou segurando o choro, aquele do qual não sei o porque, aquele ao qual não saberei o que estará querendo dizer. Me sinto assustada, preciso conseguir-me dar conta, e eu ainda mal sei quem sou, queria poder fingir que não cresci, e quando é mais fácil fazer algum sangue jorrar, venho com toda paciência desabafar neste. Aquele que reflete, mas como as vezes eu tenho vontade de não ver o reflexo, porque consigo-o odiar com toda minha força. Porque tentar ser forte machuca, e algumas vezes é bom sentir-se fraca, é necessário um carinho, um silencio a dois, um amor quem sabe depois. Algo surrealmente ruim está sugando todas minhas energias e isso está sim me incomodando, me tirando o sono. Sublimar, já não mais adianta, isso está me expirando por inteira, me deixa pronta ao surto que já abomino. Senhor ao qual o nome não revelarei, me sinta dentro de você e a onda que posso chegar a causar e ai sim me diga o que irá achar, e não se faça apenas de desentendido ao chegar. Isso faz-me doer, faz-me sangrar, e eu não quero mais me machucar.

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