terça-feira, 16 de outubro de 2007

Louise anda sentindo uma tristeza arrebatadora, anda chorando pelos cantos, e pelo contrário do que muitos pensam não tenta escapar dessa amargura que há corroe todos os dias, principalmente as noites, sente-a e respeita-a. Simplesmente deixa as lágrimas rolarem por debaixo das dividas, das milhares de faltas que comete consigo mesma. E as lagrimas somente param quando o cansaço há alivia, quando o corpo já exausto, clama por cigarros e um calmante. Enfim ela se rende ao sono que comove, que conforta. Aquele que traz alguma paz, aquele ao qual ela espera ansiosamente durante todas as horas de seu pequeno grande dia. Não sabes porque chora, nem porque sua paciencia se esgotara surrealmente em frações de segundos, a nicotina tem se tornado sua endorfina, e nada há satisfaz além dela, há não ser grandes porres, pequenas horas de alegria ilusória, de satisfações pessoais e de comoção ao se olhar em algum espelho fixado em algum banheiro onde estranhas retocam suas maquiagens afim de não deixarem suas mascaras cairem. Ela se sente presa há uma pequena menina que não consegue deixar para trás, como ela se parece com sua mãe aos 30 tendo 18! Ela corre corre, mais no final das contas, perde as contas de quantas vezes passou pelo mesmo beco, quantas vezes esbarrou nas mesmas pessoas e sua falta de atenção não há deixou ver. Ela vive há se perguntar porque tudo é tão complicado em seu pequeno circulo, em seu pequeno quarto acorrentado, onde estranhos não são bem vindos. E ela vaga sozinha em ruas escoras, assombrada por seus medos, pensando pelo menos estar conseguindo os superar. Deseje sorte a Louise, pois ela anda confusa. Deseje-a sorte pois creio que ela lhes deseja o mesmo. Deseje-a sorte pelo simples fato de você, leitor, ser um bicho bizarro, um ser humano complicado, ou uma simples alma que se entende inferior, isso não há importa, ela só pede que todos algum dia consigam superar alguma dor.

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