quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Apenas "ela", nunca "ele".

Ela o beijou, se entregou, ele a beijou e simplesmente a "pegou", então ela se apaixonou, ele somente aguentou, ela ligava encorajada, ele somente atendia com uma voz sempre cansada. Para ela, ele era "único", para ele, ela era mais uma. Quando antes de dormir, ela se pegava pensando nele, e ele, se pegava pensando na próxima a qual iria pegar. Ela se declarou, ele apenas ouviu. Ela disse estar envolvida, e ele, prometeu uma conversa que nunca viria há acontecer. Ela se afastou, mais quando com ele dançou, desmoronou. Ele ao ver a cara dela, abobada, riu, e ela sorriu. Ele apenas ria, e ela, somente o queria. Ele fazia sexo, ela fazia amor, sem ao menos poder sussurrar ao pé do ouvido que amanheceria melhor. Ela enfrentou a mãe, ele apenas a DEIXOU na esquina de sua casa, ela enfrentou a fúria sem nenhuma espada, ele ao menos à procurou para saber de alguma suposta dor. Enfim chorando, ela o deixou, e ele simplesmente se esqueceu, ela se lembrava, e ele à maltratava. Para ela foi o primeiro amor, e para ele, um simples orgasmo que o excitava quando ela gemia de dor.

Nenhum comentário: