sábado, 1 de dezembro de 2007

Da origem

Minha boca seca clama por cerveja, e minha cabeça cansada, por algum travesseiro. Meus lábios, por bocas de desejo, doces percevejos, doce amanhecer. Ensurdecedor és você, que me faz crer em gritos e clamas por perdão. Sangue jorrando pelas ruas, sangue jorrando em minha garganta, à qual saem berros estridentes de raiva e insatisfação. Se libertem, experimentem loucuras próprias, não sejam "breves loucuras alheias". Eu provei o apce da insanidade, vivi a pura falta de maturidade, e questionei porque o mundo é tão responsável, repreensivo. Eva e Adão, para mim, não passam de um casal imaginário inexistente, que de alguma forma nos conforma, dá sentido a vida, faz-se algum sentido ao começo desconhecido. Para mim, Eva era somente desejo carnal, a qual cometeu à Adão à instintos libidinosos e primitivos. Não se engane, mesmo naquela época tensões sexuais já existiam. Adão certamente viveu aquele momento de orgasmo, embalado por sexo selvagem, sem saber que se depararia com um filhotinho do Éden depois. E então, é essa história que te faz levantar todos os dias, e acreditar em algo, porque convenhamos, é muito mais bonitinho acreditar nela, do que, que viemos de macacos. Como já dizia Nietchze, Demasiado, humano, demasiado!

Nenhum comentário: