domingo, 26 de agosto de 2007
Dança decadente submundo inconsciente.
Intensidade, isso é o que procuro quando ando vivendo vagando, fugindo da realidade. Pelas ruas de meus desejos sólidos, me encontro em um copo introduzindo o liquido afim de me solidificar. Pelos resquícios de sobriedade me encontro em devaneios desvairados, me embalando ao som de tal, ou qualquer que seja o lugar. Eu preciso me cortar, gritar, dançar, surtar ao som de meus poemas recitados por uma voz desconhecida que me amedronta ao desorientada acordar. Me encontro dissipada, esquecida e ilusoriamente remediada em meu mundo, onde vivo há me questionar. Meu coração acelera e a dança se torna mais sincera quando não vejo brilhos em algum olhar, quando vejo olhares verdadeiros mostrando a realidade há nos perturbar. Me diga em que beco irei me achar, daqui há algumas semanas, ou heranças que irei despedaçar. Minhas lágrimas me molham, na tentativa frustrada da sujeira limparem ao dia seguinte em que a tristeza e a culpa irão impiedosamente me julgar. Eu só quero me salvar, ou morrer para salvar os que amo tanto, que nem o tempo irá suportar, a morte não deixaria de aguentar, esse é meu imaginário mundo onde consigo amar. Porque amo escrever quando a tristeza vem me embalar, porque sempre choro ao ver Titanic? Mesmo sabendo que nunca alguém morrerá por outro alguém, congelando qualquer raridade há se confirmar. Eu sou um simples ato do descrente, debochadamente vulgar.
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