quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Uma menininha
Estou tão cansada e meus pés doem conforme vou andando, mesmo não estando a mercê de saltos. Quando lembro diversas vezes de meu passado, é difícil as lágrimas não rolarem, como não houve respeito, como não houve compaixão, e tudo isso porque? Não consigo explicações adequadas e inadequadas, não consigo sequer uma mal explicação para meus erros. Tenho saudades do tempo em que eu fingia ser gente grande e ser experiente o bastante, achando que assim conquistaria todos, afinal eu nunca entendi o porque de sempre ter de me auto-afirmar, provar algo para alguém, ou para eu mesma! Fato é que dilacerei essa menininha em pedaços a procura de experiências ridiculamente cruéis, que não me acrescentaram em nada, só dores e sofrimento aos que me amam, onde há a reciprocidade. E eu ainda vivo a procura desses pedaços, dessa menininha, que nunca deixou de habitar minha alma. Nunca é uma palavra muito forte, mais peço para alguma força maior, que ainda consiga o perdão dela, dessa menininha que feri, lesei e maltratei por diversas vezes. Agora estou me lembrando de pedir- a desculpas e parar de me culpar, será que isso ainda iria adiantar?
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