terça-feira, 14 de abril de 2009
Barato da Vida
O barato da vida é que sempre podemos encontrar algo melhor para nós mesmos. Quando perdemos algo que achávamos ser muito valioso nos deparamos com lágrimas incessantes, superamos com a insistência do desamparo e da frustração. Depois de um tempo, cansamos de chorar, ocupamos nossas cabeças, vamos à luta, seja ela qual for, para uma mulher abandonada, uma academia, para um paciente que perdera a visão, a brincadeira imaginária de adivinhações. Está certo, não é tão uma brincadeira assim, e sim a mesma necessária, obrigatória, adaptativa as novas necessidades. Mais depois de um tempo, aprendemos que a vida sempre nos dá algo a mais para compensar o desamparo da perda de algo muito quisto. Para os cegos, a opção de enxergar o mundo em outros prismas, passando-os assim a dar maior valor ao tato, olfato, paladar. Para as mulheres deixadas no âmago de suas paixões, uma nova oportunidade de se descobrirem mais fortes, se depararem com olhares tímidos de pessoas que conviviam cotidianamente ali e que mesmo assim nunca foram olhadas como elas as olhavam, e só assim é que então valorizamos o nosso verdadeiro, não o imaginário, redor.
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