sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Submersa
Mergulhe em alto mar, suba a serra sentindo seu tímpano estourar, grite, cante, faça amor, ou quem sabe sexo, querendo facilitar. Beba até cair, depois levante-se com a cara lavada, sinta-se totalmente errada, e não julgue quem te levantou, porque eis que há algum abrigo aonde você for. Chore compulsivamente por medo, medo não destrói, mais sim, constrói. Faz-te arranhar portas fechadas, e destruir mordaças de quietude. Saia da paralisia que te comete, busque novas águas para se banhar, não deixe o frio tomar conta em seu lugar. Respire fundo, sonhe bem alto, inverta a escalada para seu lado, e faça da subida, uma leve descida para alguma madrugada. Deixe que o sangue jorre, e quando ele enfim acabar, sinta-se fraca, mais não o suficiente para não andar. Descubra em amigos, velhas lembranças e atuais respostas de épocas distintas, como cada qual descobre a pluralidade que se envolve dentre seu lar. Sinta a sujeira, mais não deixe-a tapar seu nariz, a ponto de não conseguir algum ar. Cuidado, controvérsias demais poderão um fim te dar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário