sexta-feira, 21 de março de 2008

Meus olhos reluziam seu corpo nu, de certa forma, estaria eu, procurando algo perdido nele? Minha cabeça relaxada em seu corpo ainda sob efeito dos espasmos finais, acharia eu estar sob solo paterno? Porque realmente, ultimamente tenho sentido falta do leite materno, e da ilusão que encobrira minha vida antigamente. Fato consumado, a carcaça é jogada fora, nunca reutilizada, também, quem ia querer um corpo intoxicado? Uma alma benevolente, entre pensamentos ausentes. Queria poder me prender no sadio, não no sádico, queria poder amar a vida, como amo cercar a morte, queria poder não fumar, mais insisto, nunca me peça para parar! Os meus desleixos, vivo saindo pelo avesso, e chorando pelo passageiro! Mais diga-me?Aguentaria o ruim, se não soubesses que seria algo momentâneo, o ruim é suportável, só quando tem seus dias contados, só quando suportado, nunca serás demorado, pois o corpo não aguentará e a vida cessará!

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