sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Teenager

Meus pés estão sujos e eu caminho para o além, o além do visível, o além do imaginável, cruzo todas as barreiras do aceitável, meus olhos já cansados doem sob a luz do sol. E o que dirá quando tudo se tornar verdade? As flores ao seu redor estão mortas, e o fervor do sol já acabando, calada sigo andando. Não doe tanto assim quanto a um gilete em sua pele macia. E isso vai melhorar, porque a dor que sinto ainda me sacia e faz meu coração bater mais forte, mais rápido. Do que seriam os espasmos finais sem toda aquela banalidade do começo, então tente, comece e veja se consegue controlar-me. Meu sangue minha cor, minha pele, desamor. Em meus olhos castanhos, acarinhados pelas lágrimas são só resquícios de lápis preto. Pois é, antigamente eu ainda tentava impressionar. Enfim não ligue para meus braços arranhados, eles são somente o rascunho de minha vida.Chorar, gritar? Silêncio, por favor! Facas e isqueiros respeitem um pouco minha imensurável dor

Nenhum comentário: