quinta-feira, 1 de maio de 2008
Lucidez
Guardei todos meus artificos de alegria, minhas roupas em alguma mala pequena e então voltei ao ponto de partida, aquele ao qual chorei quando o olhei pela última vez, aquele ao qual nunca imaginaria me desvenciliar, fora eu, com a esperança de que tudo aquilo um dia iria passar. E passara, em tantas formas, em tantos rostos vira pontos de interrogação, o porque do ceu ser azul? O porque das melodias soarem tão sintilosas em torno de meu cerne, em torno de minha vida minada pela loucura, à qual a cometo e inebrio. Estou parada e meu estomago revirado clama por algum alimento, não consigo ingerir nada saudavel, pois acostumei-me com a sujeira. Limpe-me da lama que envolve meu rosto, e então te darei o meu corpo, darei minha alma por inteira e o sorriso escasso contido já extinto em meu rosto. Minha loucura só pertence a minha cabeça, e minha saude só depende da força de vontade já inexistente, relaxe, são somente pensamentos ausentes.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário