sábado, 31 de maio de 2008

Sentimentos enrubescem meus olhos, fazendo assim lágrimas transbordarem pelas janelas da alma. O romance foge pelos meus dedos pois visto estes entrelaçados. Vejo,revejo e desapareço, saio de cena, deixando o palco vazio, a protagonista sumiu! Tentei lembrar, não consegui, qual a fala que esqueci, qual o exato momento ao qual me perdi. A vida passa, ela não para, ela continua, enquanto você boquiaberto usa a imaginária perfeição, são somente artifícios para os mais aflitos chegarem a satisfação. E eu, que aflita comecei, nem com toda a calma do mundo sequer um dia após me deparei, a ansiedade aflorada, cada dia piorava e já não aguentava-me totalmente sã, estava ocupada demais, sempre haveria aquele artificio a mais. Hoje sei que de nada adiantou tentar fugir, minha companheira, a solidão, estava na sarjeta acompanhando-me pela busca da compaixão.

(Encontrei esse texto nos rascunhos não públicados, diz respeito a uma outra época, mais como fez parte da minha vida, acho que merece estar aqui junto aos demais.
Giovanna Assef)

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