segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Boa noite cinderela

Para o que ando aprendendo, não existem professores. É difícil dizer "Adeus", quando o que somente queremos, é à quietude em nossos pequenos mundos, em nossos pequenos quartos. Tudo parece rodar, e em instantes irei vomitar mil palavras novas, recitadas obrigatoriamente. Estou aprendendo sobre a vida, não há para onde correr, mesmo que chore durante horas, meus pais não estarão presentes para acalentar-me em seus respectivos ninhos. No final, somente tenho que esquecer fotos de algum álbum perdido em um armário empuerado, e tudo isso doera muito, mais estou aprendendo a não me cortar para sentir-me viva, a não chorar, para alguém me amar, e a rir de coisas somente superficiais. Estou sobre uma cama, a coberta sobreposta sobre meus olhos amedrontados e cansados. Não consigo dormir, e luto contra o sono, que quase nunca dá o ar de sua graça, em minhas noites de clarão, onde a insônia me envolve, minha visão distorce. Então em um passe de mágica, meu eu voa até algum apce, enfim dormindo, acordo suada, clamando por faces conhecidas, em outras galáxias perdidas. Estaria eu precisando de ajuda, ou ajudar-me seria o necessário? O que seriamos nós, loucos, em um mundo de retardados?

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