domingo, 13 de janeiro de 2008
Estaria somente a procura de uma sombra, de algum balde de agua fresca, ou somente de sonhos, enquanto pesadelos me encurralam na linha ténue entre a realidade que já não me embebeda. Ontem empanturrei-me de calmantes, pois o medo me assombrará de maneira medíocre, mais um tanto convincente. A morte faz parte, mais somente os vivos conseguem senti-la passando através de suas espinhas. Contentar-me então em ser somente uma simples e abandonada, chorosa pelos cantos da vida, pelas ruas sem saída, onde a amargura encontra-se. Porque as lágrimas ecoam sobre o silencio em que minha vida padece. E então sinto-me forte o bastante para aguentar a tormenta que consome minhas energias, que limita minhas fantasias. E eu queria poder respirar-te, até minhas narinas sangrarem, correr, correr, correr, até chegar ao penhasco e ultrapassar as alturas, correndo de meus limites, para que os mesmos?
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