segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

A Menina Sumida

Quando corrias pelas ruas, nada era falado, nem feito. Os pés grossos, descalços, esfolados pelo chão quente, abriam espaço para o mundo solitário que não poderia ninguém ali se adentrar. Era uma menina, que corria igual a uma louca, suava e não parava, andava e não cansava. Até que em uma das diversas estradas, encontrou um menino que também corria por ali. Olhou para ele e pois-se a sorrir. Mais a menina depois disso não era mais a mesma, os médicos até quebraram a cabeça, mais a menina parou de correr, e tratou de curar as feridas encrostadas em seu pé.
Passou a só correr então na direção daquela estrada, aquela que encontrará o menino sorridente, e nunca mais a menina da estrada fora vista em outras vertentes.

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