quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A Soma

Eu sinto medo. É isso! Porque o dia passa silenciosamente sobre mim, me esmagando junto a um emaranhado de pensamentos. Mamãe me observando ontem no aniversário da minha melhor amiga me disse que parecia uma menina sem brilho. Mais eu sei que falta alguma coisa, eu estou ali, mais aquilo tudo não me interessa, e a pessoa que gostaria que estivesse me observando era outra, menos ela. Ela já se foi, e Lucy comentou que seu avô andou falando sobre minha magreza, não estou fazendo regime, muito menos greve de fome, mais quando penso nele, a comida parece perder o sabor, ela volta de novo para minha garganta, e acreditem, eu tenho que fazer uma tremenda força para não colocar tudo para fora. Então ocasionalmente me torno forte para quanto a bebida, não sei porque misturei cerveja, vodka e whisky e ainda assim consegui me manter em pé, sorrindo para todos que me elogiavam pelo meu vestuário elaborado para arrancar elogios, mais nunca arrancando essa náusea. De repente, as lágrimas vieram com tudo, com a bebida, com os estranhos ao meu redor, e eu tentei me esconder, mais sentia as pessoas me olhando como "o animalzinho indefeso". Somatização, as somas são perigosas algumas vezes, e meu calmante já havia acabado quando inerte cheguei ao meu quarto. Acabara no dia anterior, e então esse só foi mais um dia, infelizmente sem calmante para me acarinhar e congratular com a sonolência.

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