sexta-feira, 20 de junho de 2008

A Boca da Noite

A boca da noite me pegara, e agora persegue um ente querido. A obscuridade interna presente em minhas entranhas, inebriou-se para o campo exterior, atingindo assim a pessoa que menos queria eu prejudicar. O escuro da noite é perigoso, peregrino, e perverso ao seu modo encantador. Minha sensibilidade e auto flagelação, elevou-me a etérea potencia, a minha imagem primitiva, refletiu-se então em minha imagem instantânea, em minha miraculosa epifania, eis aqui uma pobre mendiga, pedindo a uma força maior alguma redenção. E quando se trata de genes amplamente ligados, a chance do remetente nunca é tão remota ao ser exposto. Então eu peço, se existe algo além, faça com que a auto- destrutividade dentro dele haja desdém.

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