sexta-feira, 13 de junho de 2008
Nirvana
Depois de muito tempo estou voltando a sobriedade que escapara as minhas mãos, entre tragos e tardes intediantes busco a inteligência fora dos entorpecentes diários que estavam deixando-me euforicamente descontrolada. A bipolaridade bate a minha porta e não entendo como pessoas podem acha-la atraente a ponto de proclamarem-a como a doença dos sábios. Papai sempre ovacionou Van Gogh pela sua arte exímia e impetuosa, além disso eu sempre lembrava-o de que o mesmo comia cocô e então com um ar despretensioso e totalmente debochado, o senhor Assef dizia: Giovanna, minha querida filha, devemos nós absorver a genialidade de suas obras ou o ato infame de ingerir cocô? Perco-me em labirintos suntuosos e extenuantes, procuro respostas em perguntas, isso nunca me levara a nada, e sempre insistindo eu estava. Sinto que é hora de amadurecimento, preciso de ajuda, ajuda interior, porque todas as cartas do baralho já se esgotaram, e todas as amadas pessoas, demais já se importaram. Tenho que assumir esse lado sombrio que meu cerne contém, e não deixa-lo a totalidade. Ó forças do além, ajudem-me a atingir o nirvana sem os artifícios que dentre ele contém.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário