sábado, 14 de junho de 2008
Diário da Redenção; part. 1.
Diga-me agora porque meus sonhos não são corretos, porque meus pulsos continuam abertos, e o porque de tudo isso parecer-me tão distante, tão infame. Essa noite quero esquecer meus problemas, viajar na surdina, na absorção, em alguma suave canção. Quero ser zumbi, vampiro da escuridão, extirpar teu sangue com absoluta descrição. Encontro-me na interrogação, e a lágrima brota-se em minha face, uma mágica, amalgama solitária, brilha sobre o final da colina, adorável menina, és tua antipatia, teu jeito de mover-se, de perambular, na tumba já está na hora de entrar. Ela sente falta de fumar, tragar, suas lágrimas já não caem de seu triste olhar, o que está acontecendo, a pequena menina não saberia explicar, de cima via todos chorarem em sua presença, sentia sua incrível ausência mesmo presente estando naquele ambiente, e nada parecia a confortar, ela só queria sua mãe abraçar, seu pai beijar e o choro compulsivo de seu irmão cessar. Ninguém a ouvia, ninguém a queria, e como sempre solitária foi-se deitar, molhando seu travesseiro, soluçando sob o cocheiro e procurando a explicação das infindáveis noites de transpiração que antes não faziam parte do monte que carregava consigo em sua mão
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário