sexta-feira, 13 de junho de 2008

Zumbivanna

Uma coisa de cada vez, mais sempre tudo ao mesmo tempo. Bem que tento, mais a totalidade é minha particularidade, brota entre minhas entranhas. Quero e exijo tudo para ontem, então, como em um passe de mágica, o hoje escorrega as minhas mãos. Estou entre um colapso nervoso e o sono arrebatadoramente toma conta de meu corpo, a ponto de extenuar minha visão. Perda de reflexos, lentidão dos sentidos, tragando o inimaginável sigo eu compulsiva, descontrolada. Coloco fones de ouvido e enfim mergulho em meu mundo solitário, onde as regras são impostas somente por mim, e ninguém ali consegue penetrar. Ah!, o velho e bom rock´n´roll inebriando as ruelas por onde desfilam enredos, aonde destilam venenos. Fecho meus olhos e sinto-me a um fio da cadência, leve, imoral decência. Corro em busca da incessante anarquia e reluto contra o comodismo, a sombra do preguiçoso que se esguia. Giovanna tornou-se sinônimo de cafeína, cama e banho de água fria.

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